ROUBA, MAS FAZ.
VIROU LEI.
E O PIOR DOS PIORES, VIROU CULTURA.

UM BLOGÃO DO PARÁ
(TEMPO, TEMPO, TEMPO, TEMPO )

O Juvêncio Arruda pede um tempo, um dos Flanar pede um tempo, o Paulo Bemerguy pede um tempo, o CJK já pediu um tempo, o Barata de vez em quando pede um tempo, a Ana Célia Pinheiro pede um tempo, AK tá pedindo um tempo e muitos blogueiros só escrevem quando o tempo tem tempo de dar.
Proponho, então, que nesses tempos, a gente pense em mais um tempo.
É simples : criar um blogão do Pará, onde os autores, independentes de suas opções políticas, religiosas, raciais, sexuais, etc e tais, escrevam um post diário, só um postinho pra alimentar esse blog.
Cada um continuava com o seu.
Pra não perder tempo e nem ficar listando nomes, é só pegar os links do quintaemenda e fazer um convite a todos. E agregar mais gente que não tem blog, mas, que com certeza, participaria.
Vai ter gente competente de todo o Estado no "blogãodopará" ou mesmo "blogdoPará".
Pode ser só um sonho. Mas, sonhos foram feitos pra virar realidade, ou não.
Uma certeza tenho: o Pará agradeceria.

Um postinho por dia.

O DESMATAMENTO DA AMAZÔNIA
( proposta do ministro Mangabeira Unger )

Como diz o Juca, não é verdade que o ministro Mangabeira Unger propõs transferir as florestas amazônicas pro Nordeste.

O CAMINHO DE NAZARÉ
( a estrada de ferro Belém-Bragança no olhar de um caminhante)

Jerico, cachos de dendê, bagaço, Jambu-Açu, cabeceira, nuvens de mutucas, seringueiras, igarapés, igapós, buritizal, rio Pau Amarelo, Peixe-Boi, quintal de mangas, jacas, genipapos...e moscas, mingau de milho, pernada, mastros do coração pagão, yorubá ou tupinambá, garças vasqueiras, sepulturas caiadas, canteiros, capoeiras, samaumeiras, farinha d'água e carne assada em latas de leite Ninho, juncais verdes, najás, gerebas e urubus, sapos estourados no asfalto, arrochado, emplastro, canícula das duas da tarde, túnel de árvores com luz no fim, Mirasselvas.
Vale a pena ler o "blogdoalencar" onde ele está contando e cantando sua caminhada de Bragança a Belém, a pé, no trajeto da antiga ferrovia Belém-Bragança.
É um encantamento. Nossa cultura, nossa língua numa simples tecla de computador.

A HISTÓRIA COM H

Escrevendo esse post aí em baixo, pensei : que temos de História registrada no Pará de 1982 a 2006 ?
O que temos pós ditadura ?
O Lúcio Flávio Pinto até tenta. O problema é que ele acha que é o protagonista, quando não passa de um coadjuvante, como todos nós.
Mas, faça-se justiça, é um dos raros que tenta.
A Universidade Federal do Pará tem quatro mestrados com dissertações que vão buscar as origens dos azulejos na História do Pará, o papel das índias no trato da menstruação, a semiologia dos arcos da velha, e ponto.
Os mestrados são : Antroplogia, Ciência Política, História, Comunicação.
O que fazem esses mestres ?
Ponto, em seguida.

ERA UMA VEZINHA
( arrumando os livros - 1982 - Jader pra Governador )

Na arrumação da memória, encontrei mais uma, preciosa.
Um livrinho chamado PDMB 1982, com fotos de Leila Jinkings e editado por Leila Jinkings, Afonso Klautau e Alcindo Cavalcante.
São fotos e textos. Mais fotos do que textos.
Nesse livrinho, o tempo passa e vemos gente: Alacid Nunes, Hélio Gueiros, Almir Gabriel, Simão Jatene, Benedito Monteiro ( que faz o prefácio ) Paulo Fontelles, Romero Ximenes, Itair Silva, Ademir Andrade, Gabriel Guerreiro, Elcione Barbalho, Edilza Fontes, Rômulo ( o primeiro marido da Ana Júlia, esqueci o sobrenome dele ) Cristina Serra, Fafá de Belém, Pinduca e por aí vai.
As fotos da Leila vão da campanha à posse. Os textos são compromissos do Jader compilados por mim ( nunca mais ouvi nem li essa palavra ) e o projeto gráfico é do Alcindo.
" E o tempo passa, bordada em ouro tua história cantará. Canta, meu povo, não posso me amofiná".

ELAS SÃO UMA CRETINAS QUE NOS GOVERNAM

Calma! Estou falando das hipocretinas, substâncias responsáveis por nos manter acordado agindo diretamente no hipotálamo, o gerente do cérebro.
Segundo a revista Veja dessa semana, mais da metade da população mundial dorme mal. Isso causa uma série de doenças.
Até hoje, os remédios são apenas indutores do sono e dão ressaca, atrapalhando o dia seguinte sem garantir um sono saudável.
Simplesmente, nos apagam, mas as hipocretinas continuam agindo.
Agora, os laboratórios estão pesquisando medicamentos que reduzem a produção de hipocretinas, permitindo um sono melhor. Diz quem em 2011, a primeira dessas drogas chega ao Brasil.
Até lá, olhos abertos, mesmo fechados, que as hipocretinas que governam nosso descanso, não vão nos dar descanso.

O REMO TÁ PAISSANDU

Lendo o blog "espaçoaberto" do Paulo Bemerguy e o caderno de esportes do Diário, hoje, domingo, cheguei à conclusão que o Raimundo Ribeiro é Paissandu.

ERA UMA VEZINHA
( Grupo Experiência: ver-o-peso, ver-o preço, ver o progresso da fome )

Tentando arrumar meus livros, deparei com um folheto de 1971, anunciando:
Grupo Experiência apresenta: "Como cansei de ver-o-peso"
Ficha técnica:
Elenco : Zé Antonio Cruz, Antonio Carlos Cunha, João Mercês, Papi Nunes, Paulo Preto, Mimito, Daniel Campebell, Vinicius Bahury, Rui Correa, Ruizinho, Vera Brito. José Moraes, Rose Rodrigues, Augusto Mello, Luiza Bezerra, Cláudio Brito, Cassandra Pamplona, Otávio Pinto, Geraldo Salles, Celina Bezerra, Eliana Moraes, Carlos Sta.Brígida.
Texto : Geraldo Salles, Antonio Carlos Cunha, Afonso Klautau.
Expressão corporal : Carlos Sta. Brígida.
Iluminação : Odilon Brito.
Cenário e figurino : João Mercês.
Crooner : Simão Jatene, Eliana Jatene.
Som : Guilherme Coutinho e conjunto
Contra regra : Paulo Roberto, Edson Barbosa, Marco Aurélio, Carlos Sta. Brígida, José Carlos.
Produção : Zé Antonio Cruz.
Direção geral : Geraldo Salles.
Uma lembrança pessoal: o Geraldo inventou passarelas no meio da platéia no Teatro da Paz e a peça começava com o João Mercês, imponente, andando pelas passarelas e fundando Belém no papel de Francisco Caldeira Castelo Branco.
Era uma vezinha........

O BLOG DO BARATA
( as esposas na política)

O blog do Barata traz uma pérola na política, não só paraense, mas nacional e internacional.
Não vou comentar, só reproduzir.
" Podem prestar atenção: aqui, no Pará, a maior evidência de um rompimento político iminente se dá quando as mulheres dos circunstaciais contendores começam a falar mal dos eventuais adversários dos seus maridos".

O POVO É IGNORANTE
( mas será que é burro ? )

O Pará tem 68,8 por cento de seu eleitorado analfabeto ou semi-analfabeto ( sem conclusão do ensino fundamental ).
Na realidade, quase 70 por cento do eleitorado paraense não sabe ler. E nem escrever.
Dados do Tribunal Superior Eleitoral - TSE - publicados hoje nos jornais.
Esses quase 70 por cento não vão saber disso porque não lêem jornais.
Chamam de baixa escolaridade. É analfabetismo mesmo, incapacidade de reconhecer na palavra escrita uma idéia.
E incapacidade de reconhecer nos números, nas estatísticas, o que de bom foi feito por eles pelos governantes que elegeram.
Os governos - municipal, estadual, federal - arrotam o verbo, não só na mensagem escrita, mas na ouvida e na ouvida e vista, que tantas escolas foram construídas, tantas cadeiras compradas e por aí vai.
E quase 70 por cento do eleitorado tá cagando pra isso.
Quer saber do seu pedaço - Festa no Pedaço, hein, Juca - e de como esses números se transformam em vida cotidiana.
Almir Gabriel perdeu a eleição, entre inúmeros fatores, também por causa disso: muito número e pouca vida.
70 por cento.
Sabem quantas pessoas tem o curso superior no Pará : 62 mil. 1.45 por cento dos eleitores.
98.5 por cento não tem curso superior.
Números.
Quantos políticos pelo menos leram com atenção as matérias sobre isso e o que pensaram disso ?
Um enigma. Minha impressão é que nenhum, nenhum, leu e pensou sobre isso.
EDUCAÇÃO. O que é isso, Cristo ? Números sem inteligência.
Aposto que esses números não vão ter nenhuma suíte - jargão jornalístico que significa dar continuidade a um assunto.
Quem sabe os blogs ?

UMA PIADA
( politicamente incorreta )

O pop star Bono, conhecido por sua postura politicamente correta, foi fazer um show em Portugal.
Entrou no palco, foi aclamado e pediu silêncio.
Começou a bater palmas : clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap....
Na décima palma, que continuava batendo, disse :
- A cada palma que bato, morre uma criança na África.
Aí, o portuga da platéia disse :
- Então, para de bater palmas, ô gajo.

CAXAMBU PRA PREFEITO
( faço a rima com o U ou com o EITO ? )

Atenção Mário Cardoso, Suely Oliveira, Edilson Moura, Priante, Valéria Pires Franco, Zenaldo Coutinho, Nilson Pinto, Zé Carlos Lima, Arnaldo Jordy, Edmilson Rodrigues e quem já foi citado como pré-candidato à prefeito de Belém.
Conforme o PT que entrou com uma representação no TRE contra o Paulo Chaves pela entrevista dada à revista Troppo, do Liberal, alegando que ele está fazendo campanha antes do tempo, todos vocês estão proibidos de dar entrevistas à imprensa.
Nunca vi um governo que cria tanto factóide contra ele mesmo.
O Jurídico não conversa com a Comunicação ? A Cultura não conversa com a Casa Civil ? Será que as secretarias são de tendências diferentes ?
Vai acabar sendo todo mundo impugnado e o nosso prefeito vai ser o Caxambu : aquele que não fala, só levanta o polegar de legal quando perguntam pra ele : ficou bom, Caxambu ?

AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS

Parabéns pra Ana Célia Pinheiro pela matéria sobre eleições municipais no blog "A Perereca da Vizinha". É jornalismo.
Um reparo : pela primeira vez, Ananindeua vai ter dois turnos e a emissora da TV do Carlos Santos, em Ananindeua, não é geradora. É repetidora, com direito a inserir programação local, por força de um artigo da Lei das Telecomunicações, que dá esse direito ás emissoras da Amazônia Legal.
Sendo assim, a Lei Eleitoral permite, acionada por quem se interessar, que se reivindique que a segunda maior emissora geradora de Belém, acho que no caso a Record,RBA ou SBT,não passe os programas de Belém e sim os de Ananindeuaa.
Se o eleitor de Ananindeua quiser ver os programas de Belém, liga em qualquer emissora de sinal aberto. Se o eleitor de Ananindeua quiser ver os programas de Ananindeua liga na Record, RBA ou SBT, a que for definida pela Justiça Eleitoral. Só uma delas, é claro.
Prefiro crer que os Comitês Jurídicos do partidos políticos saibam disso e estejam se preparando, caso não haja uma composição geral.
Nas eleições passadas, na disputa entre Helder Barbalho - PMDB - e Gisela Cunha - PSDB - ( que hoje está no PMDB ) não houve interesse de nenhuma das partes.
Aliás, essa é uma história curiosa do marketing eleitoral.

VIVA BELÉM DO PARÁ
Escrevi esse texto pra abrir um programa na TV Cultura chamado exatamente de Ser Paraense. A narração era do Walter Bandeira. É minha memória de amor na memória dos 392 anos de Santa Maria do Grão Pará.


SER PARAENSE
Açaí, tacacá, tucupi.
Manga, cupuaçu, bacuri.
Pupunha, bacaba, uxi.
Ser paraense é também dizer...
Axiii... !
De novo esse papo, esse tom,
Essa conversa fiada
De dizer que a chuva é molhada
Só em Belém do Pará.

Festa só da Chiquita,
Sesta é na rede
Besta é quem não mata a sede
Na mesa daquele
Bar que pede: - Elias, traz aquela uma.
Leso é quem não se encharque
Numa bela noite no Bar do Parque.

Seu sumano, deixe de prosa
Assuma que a terra é nossa
Égua, xiri, tem termo
Deixa de ser besta, seu sacana,
Pega o prumo, toma uma cana,
Se ainda tiver, branquinha de Abaeté.
E vem dançar, mesmo que só,
O nosso carimbó.

Ser paraense é saber
Quem São Eles
E saber que quem é Rancho,
meu amor, não amofina.
E que na Pedreira o samba e o amor
Podem até não tocar a noite inteira
Mas não somos nós que
Vamos dizer essa besteira.


Ser paraense é saber
Que sair daqui pra ir logo ali
Tem que beirar, arrudear e imbicar
Senão o que é ali vira acolá
E a gente corre o risco de nunca,
Nunquinha, chegar.

Ser paraense é ser pai d’égua
E poder dizer só te digo, vai.
Depois da primeira légua,
Tem as ondas do Mosqueiro,
As areias do Pesqueiro,
A praia do Atalaia
E o chão do Alter do Tapajós,
Que nos deu Sebastião,
Ora, viva nós.

Ser paraense é assumir que
Água de coco só em Icoaraci,
Que volta e meia e meia volta
A gente sempre volta
Pro açaí, pro tucupi.
Que diga o bom Nilson,
Que de som em tom,
Maroto, amigo,
Sempre canta o próprio umbigo.

Ser paraense é isso,
Remo ou Paissandu,
Chamar todo mundo de tu,
Achar o povo do Sul, aru.
É pegar a cuia botar no banho
Que, se não for de cheiro,
Não traz dinheiro,
É ficar de bubuia
Pro tempo passar primeiro.

Ser paraense é gostar da Leila,
Dizer que não agüenta mais a Fafá
Mas carregar sempre, o disco dela
De lá pra cá.

Ser paraense é ir embora
E dizer, lá fora, contente,
Até que enfim saí dali.
E lá, bem longe, pensar seriamente
Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Para o meu lugar.

Ainda tem muito pano pra manga,
Muita farinha pro meu chibé,
Ninguém ainda falou no Lapinha,
Nem na Virgem de Nazaré.
Que me desculpem as beatas,
Santa é santa, moça é moça,
Ninguém misture o abraço.
Ferro é ferro, ouro é ouro
Tudo cabe nesse nosso pedaço.
Ser paraense é Ver -o- Peso,
Ver o Círio
Cantar o Lírio Mimoso
Chamar pro marido, esposo.
Ser paraense é saber que
Só quem é do Pará,
Pode dizer com orgulho
Sou mesmo da banda de cá
Eu sou das brenhas,
Eu sou das matas,
Sou dos rios, sou da floresta,
E, mais do que tudo,
Sou do futuro,
Sou da vida que me leva,
Que me embala,
E me acalanta e me convence
Ei, eu sou mesmo
É paraense.

NO RUMO DA CÂMARA ESCURA
( 12 homens e um segredo )


Dois vereadores do Pará já foram cassados por infelidade partidária, em Santa Izabel e Marapanim.
Na Câmara de Belém, doze vereadores trocaram de partido nessa legislatura : Armênio Moraes, Raul Batista, Luiz Pereira, Daniel Pegado, Wandik Lima, Bispo Rocha, Iran Moraes, Carlos Pina, Mário Corrêa, Nadir Neves, Orivaldo Pinheiro Sahid Xerfan.
O Tribunal Regional Eleitoral anuncia, em seu site, que vai publicar a lista dos 137 processos registrados, em todo o Pará, que pedem cassação de políticos por infidelidade partidária.
Aí vamos saber o segredo dos nossos 12 homens.

VAI SER UMA VEZ
(Paulo Chaves em Belém )

Estive ausente por 3 dias sem acesso a Internet.
Voltei hoje e me espantei com o debate que se abriu a partir do post "Era uma vezinha (Paulo Chaves em Mosqueiro )."
Me espantei positivamente. Se o Paulo é capaz de incentivar um debate caloroso sobre Belém num blog de audiência pequena como o meu, imagina o cara indo às ruas, ao rádio e à TV ? O debate sobre Belém cai na boca do povo.
Não vi baixaria nos comentários, a não ser os últimos que li agora, sobre cócoras e coisas tais, que não tem nada a ver com Belém. São desatinos pessoais, cujo fórum, com certeza, não é aqui.

ERA UMA VEZINHA
( Paulo Chaves em Mosqueiro)

Manhã de domingo de julho no Mosqueiro, há tantos anos, na praia do Farol, o point da época.
Praia atopetada.
O Paulo chega com a sua namorada na época, Sonia Hoana, miss Pará e vice miss Brasil - um espetáculo de mulher.
Lancha nova, só os dois, pararam na frente da praia.
Todo mundo vendo. O Paulo resolve dar um mergulho. Na volta do mergulho, não consegue subir na lancha.
A Sonia, do alto de seu monumento, pega o Paulo pelo short e o coloca na lancha.
Foi uma vaia geral e, imediatamente a lancha partiu pro Outeiro.

PS : O Paulo nasceu rico, podia hoje ser riquíssimo e nunca cobrou um puto do povo do Pará pelo que fez. Viva meu irmão Paulo Chaves, uma inteligência que as bestas não entendem. Claro, são bestas.

PARA JOSÉ CARLOS LIMA
( presidente do Partido Verde no Pará )

Zé, leia a entrevista do Zuenir Ventura na revista Época, sobre 1968, quando nós jovens, em todo o mundo, tínhamos a pretensão de mudar o mundo.
A entrevista acaba assim:
- "a única coisa que mobiliza hoje o jovem é o meio ambiente".

ERA UMA VEZINHA - 1992

O prefeito Augusto Rezende, em julho, chegou na casa que eu tinha alugado em Mosqueiro, de manhã, de moto. Perguntou pra minha sogra onde eu estava e ela disse -"tá por aí, vai procurar".
Ele foi e me encontrou tomando café da manhã do pátio de trás. Minha sogra, que não tinha o reconhecido, avisada por alguém, foi lá pedir desculpas e o Augusto disse : "não se desculpe, só vim visitar um amigo".
Alguns meses antes, na casa do Augusto, houve um encontro, ele, dr. Almir e eu, onde sacramentamos a candidatura do dr.Almir à prefeito de Belém, com o apoio do Augusto.
Ao sair da minha casa, o prefeito sofreu aquele acidente terrível batendo com sua moto numa árvore que o incapacitou durante meses. O primeiro a socorrê-lo foi o Guilherme Augusto.
A vida continuava.
Um dia, na casa do Paulo Elcídio, em Mosqueiro, com a presença do Walry Ferreira - que saudade do meu cunhado - recebemos, de supetão, a notícia de que o dr.Almir havia renunciado à candidatura.
Foi um soco.
Havia pedido licença do cargo de Diretor de Jornalismo da TV Liberal pra fazer a campanha do dr.Almir.
Pelas mãos do Walter jr. e do Vic Pires Franco, fui convidado pra fazer a campanha do Hélio Gueiros, nosso principal adversário até então.
Conversei com o Romulo Maiorana Jr. e com a Rosângela Maiorana Kzan e chegamos a conclusão que eu tinha quee voltar ao jornalismo.
Assim foi feito.
Não me meti na campanha de 1992.
O Walter jr. foi o condutor do marketing na vitória do dr. Hélio.
Era uma vezinha......

OS NOMES DOS MÉDICOS FUJÕES

Se já foi aberta sindicância na Prefeitura e no Conselho Regional de Medicina, com direito à cobertura nacional da imprensa, por que a imprensa não dá os nomes dos médicos que ficaram doentes, com atestado médico dados por quais médicos, no Ano Novo e os que faltaram ao trabalho sem explicação.
Por que ? Por que ? E por que nenhum procurou um posto de saúde ou um hospital pra se tratar da doença que alegaram ter ?
Se divulgados os nomes, eles teriam a possibilidade de explicar à população qual doença tiveram e onde, doentes, passaram as festas do fim de ano.
Por que ? Cadê os nomes ?