OS VIAJANTES
"Sabia, sabia que a coisa cabava contecendo. Eu disse pra ele, redisse. Coisa do home é do home, nem o demo toma conta".
Essa foi a primeira fala do Grupo Experiência nos palcos. Interpretada por André Barreto, no papel de Leôncio, na peça "Os Viajantes", de Isabel Câmara, com direção de Geraldo Salles.
1971.
Em 70, estudantes do colégio Moderno inventaram um curso de teatro e convidaram os professores da Escola de Teatro da Ufpa.
Ninguém pensava, com consciência plena, em resistência à ditadura, através do teatro.
A gente só não gostava do que estava acontecendo e queria fazer alguma coisa.
Desse sentimento juvenil de pequenos burgueses, nasceu o Grupo Experiência que, graças ao Geraldo Salles, como protagonista, é hoje o que é: reconhecido e respeitado. Muitos coadjuvantes ajudaram. Muitos. Até hoje.
Em 71, além dos "Viajantes" - encenado no palco do Teatro da Paz, ou seja, com a platéia fazendo parte do palco - vieram o "Happenning" - que tem histórias curiosíssimas como a censora Selma Chaves proibindo uma peça instrumental do compositor Simão Jatene - o " Como Cansei de Ver-o-Peso", onde o João Mercês abria o espetáculo andando por passarelas no meio da platéia do Teatro da Paz, como Francisco Caldeira Castelo Branco, cheio de plumas. E em 71, o "Jesus Freaks", nos escombros da Igreja de Santo Alexandre.
PS : um beijo ao Geraldo.
"Sabia, sabia que a coisa cabava contecendo. Eu disse pra ele, redisse. Coisa do home é do home, nem o demo toma conta".
Essa foi a primeira fala do Grupo Experiência nos palcos. Interpretada por André Barreto, no papel de Leôncio, na peça "Os Viajantes", de Isabel Câmara, com direção de Geraldo Salles.
1971.
Em 70, estudantes do colégio Moderno inventaram um curso de teatro e convidaram os professores da Escola de Teatro da Ufpa.
Ninguém pensava, com consciência plena, em resistência à ditadura, através do teatro.
A gente só não gostava do que estava acontecendo e queria fazer alguma coisa.
Desse sentimento juvenil de pequenos burgueses, nasceu o Grupo Experiência que, graças ao Geraldo Salles, como protagonista, é hoje o que é: reconhecido e respeitado. Muitos coadjuvantes ajudaram. Muitos. Até hoje.
Em 71, além dos "Viajantes" - encenado no palco do Teatro da Paz, ou seja, com a platéia fazendo parte do palco - vieram o "Happenning" - que tem histórias curiosíssimas como a censora Selma Chaves proibindo uma peça instrumental do compositor Simão Jatene - o " Como Cansei de Ver-o-Peso", onde o João Mercês abria o espetáculo andando por passarelas no meio da platéia do Teatro da Paz, como Francisco Caldeira Castelo Branco, cheio de plumas. E em 71, o "Jesus Freaks", nos escombros da Igreja de Santo Alexandre.
PS : um beijo ao Geraldo.
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