ROLANDO AS PEDRAS DOIS
Na mesma edição da Rolling Stone, tem outra matéria sobre as três mulheres que venceram as eleição ao Governo do Estado, ano passado. Entre elas, claro, a nossa Ana Júlia Carepa. Vamos às aspas. As aspas são da reportagem assinada pelo repórter Gustavo Krieger.
Sobre as contas eleitorais.
“na prestação de contas à Justiça Eleitoral, declarou ter gasto 5,2 milhões na campanha – 2 milhões a mais que ser adversário”;
Sobre os homens da família.
“desde cedo, a nova Governadora acostumou-se a disputar espaço com os homens. Única mulher entre os sete filhos de um engenheiro civil e de uma dona de casa, teve de impor-se entre os irmãos”.
Sobre a vida política.
“a partir de 1992, ingressou de vez na política. Desde então, disputou todas as eleições municipais e estaduais do Pará”.
Sobre a vitória contra Almir Gabriel.
“ela não queria disputar as eleições do ano passado. Todas as pesquisas indicavam ser impossível vencer o ex-governador Almir Gabriel .....por muito tempo, pareceu que Almir Gabriel seria eleito no primeiro turno.....quando o jogo político começo a esquentar, a senadora sofreu um acidente. Quebrou a perna ao cair de um palanque.....passou 17 dias na cama e fez o resto da campanha em uma cadeira de rodas e com a perna engessada. A imagem acabou tornando-se o cartão postal da campanha”.
Sobre o marketing político.
“ao longo de toda a campanha, seus marketeiros trabalharam o fato de serem mulheres e exploraram a idéia de que existia um jeito feminino de fazer política”.
Sobre os apoios de Lula e Jader.
“o presidente Lula obteve 60% dos votos paraenses. Seu prestígio ajudou a aumentar a votação de Ana Júlia.....o segundo apoio é um assunto mais delicado. O deputado federal Jader Barbalho (PMDB) foi uma força decisiva para a vitória petista. Jader, pra quem não lembra, é aquele político que chegou a ser presidente do Senado, mas teve de renunciar depois de ser pego em um gigantesco desvio de verbas da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam. Chegou a ser preso e algemado, mas deu a volta por cima e continua a ser uma peça decisiva na política do Pará”.
Sobre a recompensa pelo apoio de Jader.
“quando a governadora anunciou sua equipe, o apoio foi recompensado. O PDMB de Jader ganhou três secretarias de estado. Os peemedebistas abocanharam as pastas de Saúde e de Obras, além da Companhia de Saneamento do Pará. Coincidência ou não, cargos que controlam alguns dos maiores orçamentos e contratos do estado”.
Sobre a posse.
“a posse de Ana Júlia foi cheia de simbolismos. Ela chegou de muletas ao prédio da Assembléia Legislativa......o governador que saía, Simão Jatene, demonstrou sua contrariedade em silêncio. Dispensou o discurso. Ana Júlia não. Em frente aos militantes, falou por mais de meia hora, num discurso inflamado, cheio de críticas às elites do estado”.
Sobre a demissão dos funcionários temporários.
“quando era governador, Simão Jatene assinou um acordo com a Justiça Trabalhista, comprometendo-se a fazer a maior parte das demissões até 30 de março de 2007. O problema é que ele só afastou seis mil – são 24 mil - ......a bancada do PT tenta aprovar no Congresso Nacional uma emenda à Constituição que dá estabilidade no emprego aos funcionários temporários com mais de dez anos de serviço. Seria um retrocesso na organização do estado brasileiro, mas pouparia 15 mil empregos no Pará e muita dor de cabeça para a governadora”;
As pedras estão começando a rolar para a governadora Ana Júlia. Faço votos para que ela consiga passar por todas as pedras do caminho.
Na mesma edição da Rolling Stone, tem outra matéria sobre as três mulheres que venceram as eleição ao Governo do Estado, ano passado. Entre elas, claro, a nossa Ana Júlia Carepa. Vamos às aspas. As aspas são da reportagem assinada pelo repórter Gustavo Krieger.
Sobre as contas eleitorais.
“na prestação de contas à Justiça Eleitoral, declarou ter gasto 5,2 milhões na campanha – 2 milhões a mais que ser adversário”;
Sobre os homens da família.
“desde cedo, a nova Governadora acostumou-se a disputar espaço com os homens. Única mulher entre os sete filhos de um engenheiro civil e de uma dona de casa, teve de impor-se entre os irmãos”.
Sobre a vida política.
“a partir de 1992, ingressou de vez na política. Desde então, disputou todas as eleições municipais e estaduais do Pará”.
Sobre a vitória contra Almir Gabriel.
“ela não queria disputar as eleições do ano passado. Todas as pesquisas indicavam ser impossível vencer o ex-governador Almir Gabriel .....por muito tempo, pareceu que Almir Gabriel seria eleito no primeiro turno.....quando o jogo político começo a esquentar, a senadora sofreu um acidente. Quebrou a perna ao cair de um palanque.....passou 17 dias na cama e fez o resto da campanha em uma cadeira de rodas e com a perna engessada. A imagem acabou tornando-se o cartão postal da campanha”.
Sobre o marketing político.
“ao longo de toda a campanha, seus marketeiros trabalharam o fato de serem mulheres e exploraram a idéia de que existia um jeito feminino de fazer política”.
Sobre os apoios de Lula e Jader.
“o presidente Lula obteve 60% dos votos paraenses. Seu prestígio ajudou a aumentar a votação de Ana Júlia.....o segundo apoio é um assunto mais delicado. O deputado federal Jader Barbalho (PMDB) foi uma força decisiva para a vitória petista. Jader, pra quem não lembra, é aquele político que chegou a ser presidente do Senado, mas teve de renunciar depois de ser pego em um gigantesco desvio de verbas da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam. Chegou a ser preso e algemado, mas deu a volta por cima e continua a ser uma peça decisiva na política do Pará”.
Sobre a recompensa pelo apoio de Jader.
“quando a governadora anunciou sua equipe, o apoio foi recompensado. O PDMB de Jader ganhou três secretarias de estado. Os peemedebistas abocanharam as pastas de Saúde e de Obras, além da Companhia de Saneamento do Pará. Coincidência ou não, cargos que controlam alguns dos maiores orçamentos e contratos do estado”.
Sobre a posse.
“a posse de Ana Júlia foi cheia de simbolismos. Ela chegou de muletas ao prédio da Assembléia Legislativa......o governador que saía, Simão Jatene, demonstrou sua contrariedade em silêncio. Dispensou o discurso. Ana Júlia não. Em frente aos militantes, falou por mais de meia hora, num discurso inflamado, cheio de críticas às elites do estado”.
Sobre a demissão dos funcionários temporários.
“quando era governador, Simão Jatene assinou um acordo com a Justiça Trabalhista, comprometendo-se a fazer a maior parte das demissões até 30 de março de 2007. O problema é que ele só afastou seis mil – são 24 mil - ......a bancada do PT tenta aprovar no Congresso Nacional uma emenda à Constituição que dá estabilidade no emprego aos funcionários temporários com mais de dez anos de serviço. Seria um retrocesso na organização do estado brasileiro, mas pouparia 15 mil empregos no Pará e muita dor de cabeça para a governadora”;
As pedras estão começando a rolar para a governadora Ana Júlia. Faço votos para que ela consiga passar por todas as pedras do caminho.
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