LÍ ( LI ) O LÚCIO FLÁVIO E
FIQUEI TODO CHEIO DE PROSA
O Lúcio Flávio Pinto me honrou com mais de uma página no seu Jornal Pessoal comentando uns posts desse blog. Não é pra qualquer um. Em tom respeitoso mas ácido como é do seu esilo, ele admite que estava num pedestal e, humildemente, desceu. E se põe à disposição para me atender em alguns esclarecimentos.
Isto posto, LFP, vamos lá:
- Por que você acha ser o único jornalista sério e honesto do Pará? Não lembro - deve ser a memória cansada - de ler alguma citação elogiosa a jornalistas da terra, a não ser aos que moram fora de Belém ou já morreram.
- Por que o Jader Barbalho tem sido tão poupado por você desde que começou sua pendenga com os Maiorana ? Não precisa dizer para consultar a coleção do Jornal Pessoal - será que alguém tem ? - mas é fato que as críticas feitas ao Jader são todas em tom ameno e, às vezes, até construtivas, para ele, digamos assim.
- Todos somos solidários a você nas agressões e processos que tem sofrido. Mas, não é gastar tempo demais de nós, leitores, sobre sua via crucis judicial ? Você é um dos jornalistas mais bem informados desse país na questão amazônica a, creio eu, deveria compartilhar com os leitores essa sua capacidade. Repito : somos solidários, mas ficamos um pouco frustados de ler tanto sobre seu próprio umbigo.
- Mais uma, pra encerrar essa fase: por que não esclarece de vez por todas, com todas as letras, sua passagem pela Funtelpa e pelo Iterpa, a convite, claro e que as dúvidas se acabem ?
Fico feliz que você não tenha ignorado essa "estocada" que não tive a intenção de fazê-la, e nem creio que possa ser chamada assim. Estocada é agressão e não lhe agredí ( agredi ). Provocação fiz, sim e era essa a intenção.
Parabéns ao Paulo Cal e ao Reginaldo Cunha. Não podia se esperar outra coisa dessas duas figuraças. Fico feliz, também, em dar a oportunidade - que foi sem querer mesmo - de você poder dizer que ama seus amigos. Palavras poucas lidas saídas de sua pena ou de suas teclas.
Não lhe ( o ) conheço largamente. Somos colegas de profissão e continuo seu leitor assíduo e seu crítico também, se me permite.
Atendí ( atendi ) , então, a sua disponibilidade de me dar ( ou será dar-me? ) sua atenção.
Com todo o respeito.
FIQUEI TODO CHEIO DE PROSA
O Lúcio Flávio Pinto me honrou com mais de uma página no seu Jornal Pessoal comentando uns posts desse blog. Não é pra qualquer um. Em tom respeitoso mas ácido como é do seu esilo, ele admite que estava num pedestal e, humildemente, desceu. E se põe à disposição para me atender em alguns esclarecimentos.
Isto posto, LFP, vamos lá:
- Por que você acha ser o único jornalista sério e honesto do Pará? Não lembro - deve ser a memória cansada - de ler alguma citação elogiosa a jornalistas da terra, a não ser aos que moram fora de Belém ou já morreram.
- Por que o Jader Barbalho tem sido tão poupado por você desde que começou sua pendenga com os Maiorana ? Não precisa dizer para consultar a coleção do Jornal Pessoal - será que alguém tem ? - mas é fato que as críticas feitas ao Jader são todas em tom ameno e, às vezes, até construtivas, para ele, digamos assim.
- Todos somos solidários a você nas agressões e processos que tem sofrido. Mas, não é gastar tempo demais de nós, leitores, sobre sua via crucis judicial ? Você é um dos jornalistas mais bem informados desse país na questão amazônica a, creio eu, deveria compartilhar com os leitores essa sua capacidade. Repito : somos solidários, mas ficamos um pouco frustados de ler tanto sobre seu próprio umbigo.
- Mais uma, pra encerrar essa fase: por que não esclarece de vez por todas, com todas as letras, sua passagem pela Funtelpa e pelo Iterpa, a convite, claro e que as dúvidas se acabem ?
Fico feliz que você não tenha ignorado essa "estocada" que não tive a intenção de fazê-la, e nem creio que possa ser chamada assim. Estocada é agressão e não lhe agredí ( agredi ). Provocação fiz, sim e era essa a intenção.
Parabéns ao Paulo Cal e ao Reginaldo Cunha. Não podia se esperar outra coisa dessas duas figuraças. Fico feliz, também, em dar a oportunidade - que foi sem querer mesmo - de você poder dizer que ama seus amigos. Palavras poucas lidas saídas de sua pena ou de suas teclas.
Não lhe ( o ) conheço largamente. Somos colegas de profissão e continuo seu leitor assíduo e seu crítico também, se me permite.
Atendí ( atendi ) , então, a sua disponibilidade de me dar ( ou será dar-me? ) sua atenção.
Com todo o respeito.
22 Comments:
Caro Afonso.
Vão aí as respostas que você me cobra. Como já respondi a todas elas, em questionamentos de outros interlocutores, e bem mais do que uma vez, vou ser suscinto.
1) Se encontrar uma única vez em que eu me tenha declarado o único jornalista sério e honesto do Pará, pode jogar a frase na minha cara. Nem acredito que haja sugerido tal disparate. Recentemente elogiei o Carlos Mendes, repórter de O Liberal e correspondente de O Estado de S. Paulo. Mais de uma vez. Basta consultar a coleção do Jornal Pessoal.
2) Jader Barbalho não tem sido poupado. A única atenuante que você pode encontrar nas minhas matérias é a tentativa de situaar as acusações de corrupção, enriquecimento ilícito e desvio de dinheiro público num contexto mais amplo. A grande imprensa nacional, especialmente do Sul Maravilha, dá espaço desproporcional (considerando o montante da pilhagem e seu significado em relação às economias saqueadas) aos corruptos do Norte relativamente aos de lá. Mas não a todos os de cá, nem mesmo a alguns dos principais. Alguns que se fartaram de roubar aqui gastam o butim em São Paulo e cercanias, e para lá transferiram seus interesses, que hoje pesam mais lá do que cá. A insinuação de que suavizei a pena no tratamento dos temas ligados a Jader Barbalho a partir da agressão, talvez em retribuição à cobertura que recebi dos veículos de comunicação dele, não tem sustentação. De lá para cá, ao contrário, o que mudou foi a cobertuira do grupo RBA/Diário dos meus “causos”, que era extensa e se tornou episódica e contida, além de circunscrita apenas a certos espaços. Jader foi matéria de capa em várias das edições recentes do JP, que, como de hábito, diz as coisas claramente e demonstra, sem ficar no diz-que-disse amador e, geralmente, leviano.
3) Infelizmente, tenho que me defender em juízo e um dos meios de defesa contra antagonistas tão poderosos e arbitrários, que pretendem me sufocar antes de me derrotar, é dar ciência à opinião pública do que acontece nos processos. Como tenho plena consciência de que meu caso representa uma grave violação à liberdade de imprensa, e não uma querela individual ou familiar, sempre que necessário (e justificado) informo os meus leitores a respeito. Se não o fizer, ninguém o fará. E não vou me expor a ser espancado (ou agredido) para ter ampla cobertura. Intensa e efêmera, como os amores viniciuseanos.
4) Em vários momentos tendo que dedicar mais de 80% do meu tempo aos processos, faltam-me condições para realizar meu jornalismo, de “contexto social”, como ressaltou o sociólogo José de Souza Martins, ao apresentar meu segundo livro, de 1980. Ao reclamar dessa abstinência, você vê o efeito e esquece a causa, exatamente como querem os meus algozes. Como eu posso fazer o que sei se não me deixam? A resposta é: me libertando. Venho tentando, mas não é fácil. Nem poderá ser conseguido sozinho. Daí a importância da compreensão de quem considera útil o meu jornalismo. E, se possível, sua “mãozinha” pela causa.
4) Minhas participações junto ao Iterpa e a Funtelpa estão amplamente explicadas no meu livro “O Jornalismo na Linha de Tiro”. Se não quiser comprá-lo, mande alguém buscar um exemplar comigo. Lá respondi às torpes acusações feitas contra mim, a propósito desses dois episódios, pelo então vereador Raul Meireles e o já falecido jornalista Oliveira Bastos, este a soldo da C. R. Almeida.
5) Quanto à consulta aos exemplares do Jornal Pessoal, peça para o Orly Bezerra lhe ceder a coleção (que a minha está imersa num maremoto de papel) que ele deve ter lá na Griffo. Tenho quase certeza que a Eliana guarda pelo menos um dos exemplares que mando para os meus amigos da agência.
Dá trabalho apurar a verdade, indo aos fatos, checando as informações, mas compensa. Ao menos para mim. Depois de 41 anos de jornalismo profissional, meu patrimônio é a minha vida. Ela responde por mim. Mas, já com certo enfado, pela repetição da mecânica acusatória recorrente, que nunca avança, me disponho a sempre indicar aos meus críticos onde encontrar as provas. Acredito que minha atuação profissional em todos esses anos não me deixará nunca de calça curta e me colocará em posição mais segura do que a do mentiroso, naquela parábola sobre o coxo.
Atenciosamente,
Lúcio Flávio Pinto
Ah, sim, Afonso: para poder lhe responder, desci do pedestal imaginário em que você me colocou, não de um sítio real, no qual me encontro hoje, como sempre. Repórter que se coloca em pedestal nunca será repórter. E acho que ao menos a este título eu posso reivindicar um direito: o de conquista. Juro, pela entidade superior que – espero - lhe há de devolver a saúde: mais que isso não quero. Lúcio Flávio Pinto
Pois é, o Lúcio fez um elogio ao Carlos Mendes. Nooosssaaaa! E a qual outro jornalista mesmo? aliás, o Lúcio não sabe que o Mendes é conhecido por apropriação autoral ilegal de matérias produzidas por colegas? É assim: alguém faz a matéria no Pará e ele manda lá para o Estado como fosse de sua autoria.
Os anônimos são realmente uma praga. Discordo do Lauande, em comentário que fez no blog do Alencar, defendendo esta prática tão deletéria quanto covarde.
A provocação é posta e respondida, tudo em alto nível e assinado. Aí, vem um maldito anônimo e defeca uma acusação, sem sequer se preocupar em comprovar o que disse, ironizando, ainda por cima, a resposta do Lúcio Flávio.
Então, anônimo, não deixe para depois. Conte logo, indique as fontes e comprove qual matéria de O Liberal ou do Diário do Pará foi feita por outro jornalista e republicada no Estadão, assinada pelo Carlos Mendes. Assim você talvez pudesse justificar seu anonimato, que agora só cheira a poltronaria.
Oh, Franscisco! Todo mundo que trabalha no Liberal sabe e, inclusive, não denuncia pq tem pena do Mendes. Ele já roubou matéria do Ulisses, da Rita,da Claudia, do Fabrício e de muitos outros. As vezes, ele não se dá nem ao trabalho de reescrever. Então, menos...Qto ao Lúcio, ele precisa aprender a ser menos sórdido e maldoso. Só ele é o máximo...que máximo é esse que só usa seu jornal para fins pessoais, daí se chamar JORNAL PESSOAL.
ak diz.
Caro Lúcio. Vou começar pela sua acusação contra mim na seguinte frase, "você vê os efeitos e esquece as causas, exatamente como querem meus algozes". Como é que é ? Algoz? Eu ? Deve ter alguma coisa errada aí nem que seja no manejo das palavras. Lhe sugiro que pense melhor antes de escrever ou só escreva melhor que já é suficiente.
2 ) Não lhe cobrei resposta nenhuma porque não sou cobrador, sou jornalista e, como tal, faço perguntas que são respondidas ou não.
3 ) Nenhuma de suas respostas me esclareceu: é evidente que não sairia de sua boca, da sua pena ou das suas teclas, ser "o único jornalista sério e honesto do Pará". Mas, que você se acha, se acha.
4 ) Não conheço essa história do Carlos Mendes, de quem fui colega de trabalho, e esse não é o fórum para discutí-la.
5 ) Jader Barbalho tem sido poupado, sim, e me espanta essa atitude de dizer que nossos corruptos estão sendo injustiçados em relação aos do sul maravilha.
6 ) Você diz que gasta 80% de seu tempo aos processos. Não temos, então, bons advogados em Belém do Pará ?
7 ) Não havia comprado, portanto nem lido, o seu novo livro "Jornalismo na Linha de Tiro"
porque achava que seria uma mistura de "viva eu" com "coitadinho de mim". Estava certo. Ontem, comprei e ví (vi) página por página - já tinha lido o anterior, do qual esse é uma atualização - e não encontrei nenhuma explicação convincente sobre seus serviços prestados a Funtelpa. Aliás, acho até que está lhe faltando alguma memória.
8 ) Outra acusação contra mim :" mecânica acusatória recorrente ". Não lhe acusei de nada. Só perguntei.
9 ) Leia seu texto no Jornal Pessoal. Não é imaginário, você diz que desceu do pedestal, sim.
10 ) Algoz e acusador são termos pesados que causam indignação.
Afonso Klautau
Anônimo das 3:54 PM: não sou jornalista. Por isso, não tenho como saber quem são Ulisses, Rita, Cláudia ou Fabrício, nem de conhecer as histórias de bastidores a que você se refere. Você presta um desserviço à coletividade ao manter a ironia (chinfrim, inclusive) e não dizer claramente, indicando links na internet, reportagens em jornais ou outras provas para acusar seu colega de plágio.
E a prova de sua irresponsabilidade - porque sua conduta não tem outro nome - é o fato de não assinar em baixo (ou em cima) de seu comentário.
Prezado Afonso.
Esta será minha última manifestação no seu blog, Um debate que não se baseia em fatos não me interessa. Se é para discutir conceitos e externar subjetividades, à revelia da realidade, que cada um fique com sua posição, mesmo porque algumas parecem refratárias à iluminação da verdade.
Como instaurar uma polêmica a sério se você diz:
a) que o livro “O Jornalismo na Linha de Tiro” não passa de “atualização” de “Guerra Amazônica”, quando aquele tem 513 páginas e este, 300? É uma atualização inédita, com acréscimo de 2/3 à edição original.
b) em “O Jornalismo...”, você não encontrou “nenhuma explicação convincente sobre seus serviços prestados a [à] Funtelpa”. Você me atribui falta de memória, mas, entre uma e outra mensagem, esqueceu de acrescentar à cobrança os esclarecimentos sobre os serviços prestados ao Iterpa, que você fez na primeira mensagem. Estes se encontram entre as páginas 165 e 197 do livro. Você pode até não se considerar satisfeito, mas o Oliveira Bastos, mais exigente, porque o autor das acusações, se considerou: pulou fora do debate ao se ver desmascarado pela minha segunda resposta. Quanto ao “affaire” Funtelpa, estão todos os esclarecimentos possíveis da página 274 à página 345. Se em um total de 100 páginas sobre Iterpa e Funtelpa você não consegue descobrir que nelas está o que procura, então, caro Afonso, quem precisa de atenção é você, não eu.
Sua dúvida sobre o tempo que freqüentemente sou obrigado a dedicar aos meus processos (32 desde 1992, 15 ainda ativos) pode ser facilmente resolvida se consultar Carlos Lamarão, Margareth Carvalho e Benedito Martins, advogados que fizeram minha defesa até agora. Carlos não tinha condição de me atender no início dessa guerra por não ter escritório, não militar no fórum e seu tempo ser tomado pela procuradoria do Estado e o Iterpa. Mas se dispôs ao patrocínio (inteiramente gratuito, como o dos dois advogados que o sucederam), ao contrário de oito advogados que procurei atrás de um serviço profissional regular (enfrentar os Maiorana não é para qualquer um). Mas eu também precisava ajudá-lo em virtude de suas limitações objetivas: “fazendo” o fórum, ajudando na pesquisa de material e participando da elaboração das peças. E é o que tenho feito até hoje. O acervo dessa defesa se estende por centenas de peças e milhares de páginas. É uma produção alentada e nada simples. Se a ela se somarem as horas de fórum e de consulta e estudo, resulta em uma vida, amarga, sim, mas positiva. Sem ela, um caso de dignidade do jornalismo independente não teria subsistido neste Pará amolecido pela omissão e a tolerância à violação dos direitos humanos, atitudes que lhe deram tristes títulos, como o de campeão disparado em conflitos de terra, de mortes no campo e de trabalho escravo, dentre outras máculas.
Quanto ao anônimo (nunca levei a sério o anonimato, que, aliás, é crime), devo dizer que desconheço essa “chupação” de matéria pelo Carlos Mendes, correspondente do “Estadão” há muitos anos, jamais acusado, ao que saiba, de tal prática. Esse péssimo hábito realmente existe na imprensa (não só local, claro), mas só agora é atribuído ao Mendes, e por um anônimo raivoso e, talvez, ressentido. Para ser levado a sério, ele precisa se identificar e apresentar provas, expondo-se à dialética da demonstração. O Mendes não precisa de mim nem de ninguém para se defender, como já fez, em outras circunstâncias e por motivos diversos O fato é muito grave para ser tratado com tanta leviandade e baixeza.
O resto, como observou Goethe, é silêncio. Ao qual retorno. De barulho e cacofonia já estamos cheios.
Lúcio Flávio Pinto
Ak, eu adoro ler sobre o caso do LFP no JP. Ainda que ele seja uma das partes envolvidas, as ORM não informam nada sobre o caso, o que dá pra suspeitar mal. E na minha opinião, a "via crucis" que o Lúcio sofre é também um tema da "questão amazônica", e das mais importantes.
Quanto a questão "a coleção do Jornal Pessoal - será que alguém tem ?"... Eu tenho. É uma coleção e tanto! abraços!
ak diz.
Prezado Lúcio Flávio Pinto:
Nenhuma de suas explicações me convenceu. Mas, não quero mais discutir o assunto.
Seja feliz.
Afonso Klautau
Mas que o Lúcio Flávio, não é mais o mesmo com relação ao Jader Barbalho, Ah! isso com certeza, não é.
Sua analogia com outros biltres do Sul, é, no mínimo, infantil.
Outrossim, o Lúcio não é Deus, muito menos, o dono da verdade, embora às vezes, se ache. Para isso basta contestá-lo. Em uma discussão é válido pontos de vista divergentes, independentes de provas materiais. Basta verificar em seus escritos que quando lhe é conveniente, sua opinião empírica é a verdadeira. As dos outros pobres mortais, balelas.
Quanto aos processos, eles são reações legais de quem se acha ofendido ou tem seu direito violado. É o ônus somente dele e como tal ele deve responder, até porque, é uma subjetividade inerente ao seu ofício. A Justiça está aí pra isso. Então, para que tentar se fazer sempre de Amélia. Quem procura, acha! Diante disso, já está ficando chato o chororó do Lúcio. A retórica de "poderosos e arbitrários" é uma criancice infame.
Essa cantilena que o Pará é campeão disso e daquilo que não presta é também de uma imbecilidade atroz, pois caçoam da inteligência mínima da pessoa que sabe diferenciar o estado do Pará em relação aos outros estados do Brasil. Fazem analogias com intuito puramente político, sem guardar as devidas proporções, história, costumes.
O artigo 5º da Constituição Federal, em seu inciso IV, assegura que: "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato". Mas é comumente usado por jornalistas, que o tratam como "off". A regra é repudiar o anonimato, porque tal expediente protege o covarde. Existem exceções, mas a regra é essa. O alcance do dispositivo ainda não foi plenamente delimitado. O anonimato, em determinadas situações pode até ser desejável ou lícito, mas em geral serve como um escudo para acobertar leviandades. Mas como aqui é opcional e permitido, a questão é mais complexa e não irei me alongar.
Quanto à raiva e queixa, Lúcio escreve de cátedra.
Quem usa o silêncio como escudo e a indiferença como arma
para se sentir superior, não o é só por se calar. Porque o silêncio é bom para quem fala uma besteira (Goethe), mas nunca para defender seus ideais e história. Martin Luther King, foi muito feliz quando disse: "Nossas vidas começam a terminar no dia em que permanecemos em silêncio sobre as coisas que importam."
Por fim, prefiro usar: "Não uses um canhão para matar um mosquito." (Confucius). Ora, ora... Lúcio!
Será que as pessoas não percebem o óbvio!!!
O Lúcio está sendo agredido simplesmente por ter se comprometido com a verdade e, principalmente, com a Amazônia e seu povo! Se queremos informação sobre questões sociais e políticas sérias,somente encontramos no JORNAL PESSOAL.
Os dois maiores veículos de informação do Pará estão totalmente comprometidos! Digam-me quanto o Estado e o Município gastam com propaganda???!!!! E quanto esses dois veículos ditos jornalísticos recebem do Estado e do Município para mentirem para a população, deixando o trem da
Vale levar a nossa riqueza e deixando somente o buraco??? E as outras empresas que lucros milhões conosco e como recompensa poluem nossos rios! Garanto que o que é gasto com propaganda inútil para nós é muito mais do que se gasta com educação, saúde e pesquisa nessa estado miserável.
Gostaria de saber do Sr. Afonso Klautau porque ele não coloca essas questões importantes no seu blog? Seria porque ele apenas está brincando com disse outro dia??!!!
Everaldo Ferreira
ak diz.
Everaldo : gostei do senhor. Se você for aos arquivos do blog - ainda não sei mexer direito pra que eles fiquem na tela - verá que tenho falado do assunto até com uma certa insistência. Ás vezes, brincar significa falar sério. Propaganda é uma coisa séria, não é invenção pra gastar dinheiro, não. Depende de quem manda na grana da saúde, da educação, da pesquisa e da propaganda. Depende de quem você votou, Everaldo. O Estado do Pará não é miserável, vamos parar com essa propaganda inútil que só faz mal pra gente. Pergunte a esse monte de gente - a maioria - que a gente chama de povo se eles se acham miseráveis. Vão ficar é puto com você. Você parece ser do Bem. Isso é bom. Me diga um jornal no mundo inteiro que não seja parcial. Sugiro que você leia o blog do Secretário de Comunicação Social do Governo do Pará, o senhor Fábio Castro, sobre colonialismo e hibridez cultural. É um monte de besteira montada em cima da falta do óbvio. E é ele quem manda na propaganda do governo. Pode ? E ele censura o próprio pensamento não permitindo comentários. Pode ? E, senhor Everaldo, você vem me falar que eu estou brincando ? Ora, ora, ora....
Afonso Klautau
ak diz.
Desculpe a indelicadeza. Seja bem vindo ao blog.
Afonso Klautau
PS: quer apostar que o senhor secretário de Comunicação vai tirar o blog dele do ar que, desde 15 de abril, quando o poder se ensaiou aos olhos maravilhados dele, não atualiza ? E mais : o Lúcio Flávio é parcial - da parte dele - e cheio de equívocos.
Ah, o poder. Que bobagem.
Afonso Klautau
Perguntar não ofende: Mendes, por que vc não nega que nunca se apropriou das matérias de seus colegas de O Liberal ? Vc é capaz de negar?
Gosto do Lúcio, acho-o um bom jornalista, mas só ele não percebe a sua imensa vaidade, a sua idéia fixa nos Maiorana e o seu auto-endeusamento. É um caso de transferência psicológica, ele se diz humilde e imparcial, mas só alcança o próprio umbigo. Será que ele já parou para pensar nos outros jornalistas que também vivem um corre-corre diário, "matando um leão a cada dia" e nem por isso justificam os erros de ortografia e a falta de assunto pelo pouco tempo de que dispõem? Ou isso é prerrogativa pessoal de LFP? Existem vários jornais alternativos que se sustentam, sim, com publicidade, e o Lúcio posa de vestal porque não aceita anúncios, mas seus amigos ricos vivem fazendo vaquinha para pagar as despesas do Jornal Pessoal, alimentando sua vaidade. E isso é mérito? Ó Afonso tem razãom, as respostas de LFP foram evasivas e nada esclarecem. Por que diabos, ao invés da lenga-lenga "consulte a coleção do JP" ele não diz logo o que é?
Quando fui repórter no jornal O Liberal (1996-2000) ouvi umas três vezes colegas afirmarem que Carlos Mendes chupava matérias (em alguns casos casos, na íntegra) e mandava os textos para o Estadão. Não falaram pra mim diretamente, nunca fui checar com as partes e nem verifiquei os textos. Minhas pautas não tinham apelo nacional (nem por isso menos importante ou menos vibrante) ,portanto não interessavam a um repórter correspondente de jornal de circulação nacional, mas no caso dos colegas que diziam terem seus textos chupados, eles confirmam isso agora, chegaram a falar com o Carlos? e por outro lado, o Carlos nega, o que ele tem a falar sobre o assunto, alguém ja foi falar com ele sobre isso?
Realmente o Afonso é doente, nao é atoa que agora destila odio e alcool.
O Lucio nao é nenhum santinho, mas a agrecividade com que vem sendo tratado pelo AK nao justifica.
O Afonso tambem se acha, por isso nao permite q o Lucio se ache.
Ah Afonso, eu ja te ouvi falar de fdp pra cima pro Orly, que ele te roubou, etc, etc.
Agora vives trocandos bitocas e beijinhos.
Tem muita gente que fala dos privilegios q gozaste na Funtelpa na epoca dos tucanos, recebias por trabalho que era feito na tv cultura alem do contrato fixo que tinhas.
Deixa de ser falso moralista UDNista de familia e assume que tambem mamaste das vastas tetas tucanas.
Ou nao?
Putz! O anônimo aí de cima cometeu uma das maiores agressividades contra a língua portuguesa, seja em ortografia, concordância e acentuação. Nao (sic) é atoa (sic) que o alcool (sic), o odio (sic) e a agrecividade (sic) vão muito alem (sic) dos privilegios (sic) do partido e do maior mandatário do país que vives (sic) trocandos (sic) bitocas e beijinhos (quanta redundância) com os companheiros e comparsas de falcatruas. Que por muito tempo mamaram e mamam nas tetas dos sindicatos e afins. Com compadres, lobbystas e churrasqueiros.
Cruz-credo-ave-maria, vai escrever mal lá no Planalto...
Afonso e Orly que não conhece estás figuras. E falta ainda o PigNéli, para forma o Trio Desconjura.
Acabou a Boca. Agora só na outra encarnação.!
Trabalho em o LIberal há sete anos e sempre tive em Carlos Mendes um excelente repórter, a quem muitas vezes recorri para pedir ajuda sobre algumas pautas, fontes, especialmente, sobre problemas ambientais (desmatamento). Assim como acusam o Mendes, acusam outros colegas de "chupar" matérias, mas isso nunca ficou comprovado. A minha definição do Carlos Mendes é que ele é um grande jornalista. O que há no meio da categoria é muita inveja. Isso é lastimável.
Quando eu trabalhava em A Província do Pará eu passei por este problema. Um repórter que era correspondente de um jornal do RJ enviou a minha matéria sobre um acidente em Barcarena. Chamei a pessoa e esclareci as coisas, avisei que se fizesse novamente eu o denunciaria para a direção da empresa e para a Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas e tambem para a Polícia. Essa mesma história aconteceu hás uns três anos com o Fabrício de Paula, que teve sua matéria copiada por um repórter de outro jornal. Ele também correu atrás da história e tomou providências. É assim que deve ser feito e não ficar comentando pelos corredores. Essa postura não leva a nada.
Até provem o contrário, o Carlos Mendes merece respeito. Assim como o Lúcio Flávio Pinto, o maior conhecedor da Amazônia em todo o País.
Aline Brelaz
Trabalho em o LIberal há sete anos e sempre tive em Carlos Mendes um excelente repórter, a quem muitas vezes recorri para pedir ajuda sobre algumas pautas, fontes, especialmente, sobre problemas ambientais (desmatamento). Assim como acusam o Mendes, acusam outros colegas de "chupar" matérias, mas isso nunca ficou comprovado. A minha definição do Carlos Mendes é que ele é um grande jornalista. O que há no meio da categoria é muita inveja. Isso é lastimável.
Quando eu trabalhava em A Província do Pará eu passei por este problema. Um repórter que era correspondente de um jornal do RJ enviou a minha matéria sobre um acidente em Barcarena. Chamei a pessoa e esclareci as coisas, avisei que se fizesse novamente eu o denunciaria para a direção da empresa e para a Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas e tambem para a Polícia. Essa mesma história aconteceu hás uns três anos com o Fabrício de Paula, que teve sua matéria copiada por um repórter de outro jornal. Ele também correu atrás da história e tomou providências. É assim que deve ser feito e não ficar comentando pelos corredores. Essa postura não leva a nada.
Até provem o contrário, o Carlos Mendes merece respeito. Assim como o Lúcio Flávio Pinto, o maior conhecedor da Amazônia em todo o País.
Aline Brelaz
Lamentável a atitude desse anônimo que lança mão do anonimato para atacar um jornalista com acusações mas sem apresentar um único sinal de prova.
Não conheço as pates envolvidas, mas acho inadequado dar ouvidos a "canalhas desta ordem". É uma pena que jovens jornalistas se prestem a atitudes dessa natureza.
A canalice não está na acusação mas na absoluta ausência de provas sobre os fatos apontados na acusação.
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