DOR
Hoje faz dois anos que caí em pé de uma altura de 4 metros e fraturei os dois calcanhares.
Não sei por que a data ficou impressa na memória.
26 de março de 2005 a 26 de março de 2007.
Durante esses dois anos, não teve um dia que eu não tenha sentido dor.Física. Nos ossos, nos músculos.
Dor maior ou menor, leve ou intensa, mas sempre dor.
De lá pra cá, estou sofrendo um processo de enfraquecimento dos ossos – osteopenia - que me fez fraturar, além dos calcanhares, duas vértebras da coluna lombar e o ombro.
Muitos médicos – bote muito nisso - , muitos exames – bote muito nisso – hospitais- vários, aqui e em São Paulo - remédios, remédios e remédios e 3 cirurgias até agora.
Aí, você, leitor do blog, me pergunta: o que eu tenho a ver com isso ?
Absolutamente nada. É só um desabafo. Blog também é fratura.
Hoje faz dois anos que caí em pé de uma altura de 4 metros e fraturei os dois calcanhares.
Não sei por que a data ficou impressa na memória.
26 de março de 2005 a 26 de março de 2007.
Durante esses dois anos, não teve um dia que eu não tenha sentido dor.Física. Nos ossos, nos músculos.
Dor maior ou menor, leve ou intensa, mas sempre dor.
De lá pra cá, estou sofrendo um processo de enfraquecimento dos ossos – osteopenia - que me fez fraturar, além dos calcanhares, duas vértebras da coluna lombar e o ombro.
Muitos médicos – bote muito nisso - , muitos exames – bote muito nisso – hospitais- vários, aqui e em São Paulo - remédios, remédios e remédios e 3 cirurgias até agora.
Aí, você, leitor do blog, me pergunta: o que eu tenho a ver com isso ?
Absolutamente nada. É só um desabafo. Blog também é fratura.
5 Comments:
Participei desses seus momentos como amigo e chama-me atenção o seu bom e fino humor, sempre pronta a participar de um bom debate e/ou combate.
Vamos em frente. Ainda tem muita bola pra rolar. Como diz a personagem: "chupa essa manga"
José Carlos Lima
Oi, Afonsinho
Otacílio me disse que te viu no Sem Censura ontem. Fiquei com pena de ter perdido e com saudades daquele tempo.
um beijo, saúde
Regina
Doeu aqui, caro amigo. Mas, lembrei imediatamente do "Vai levando" do Chico e deixo aqui uma palhinha procê:
Mesmo com o nada feito,
com a sala escura
Com um nó no peito,
com a cara dura
Não tem mais jeito,
a gente não tem cura
Mesmo com o todavia,
com todo dia
Com todo ia, todo não ia
A gente vai levando,
A gente vai levando essa guia
Abração
Afonso,
Não poderia deixar de comentar esse tópico DOR,já que "convivo" com essa queixa há mais de 20 anos e te dizer que esse "flagelo da humanidade" vem crescendo vertiginosamente segundo estudos epidemiológicos. Só no Brasil,cerca de 40% de pessoas sofrem de dor crônica! Eu diria que o prazer e a dor fazem parte de nossas vidas na mesma proporção de importância: a primeira nos impulsionando às realizações e a segundo nos alertando de que "algo" não vai bem. A verdade no entanto,é que quando a dor se torna crônica,ela perde esse valor biológico de alerta e se torna uma entidade nosológica autônoma,interferindo no nosso bem estar não só físico,mas também emocional,afetivo,social e financeiro!Porém,a boa notícia,a comunidade científica está alerta e trabalhando arduamente para agir,em um âmbito multimodal, tanto no sentido preventivo quanto no paliativo para que a nossa qualidade de vida tão cantada seja preservada. Adiante então,com paciência mas sobretudo sem perder o estímulo do "enfrentamento"!!
Um abraço cordial,
Wellington Braun.
Dois médicos tem sido decisivos, dedicados e, mais do que tudo, amigos, nesse enfrentamento da dor: Wellington Braun e José Cláudio Rodrigues. Sem eles, possivelmente eu não estaria nem escrevendo o que vocês lêem. Minha gratidão e minha amizade pelos dois.
Afonso Klautau
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