E OS MARKETEIROS.......
(continuando os dois tópicos abaixo )
Faço marketing eleitoral e governamental desde 1990. Sempre para o PSDB e seus aliados, em eleições e governos. E fiz o que chamo de marketing político, a substância permanente - deveria, pelo menos - acima dos tempos eleitorais e governamentais. Nunca fui filiado ao partido assim como a qualquer nenhum outro. O PSDB era no meu cenário o partido político que mais se aproximava do que penso em contribuir para a sociedade em que vivo. E, no Pará, a liderança de Almir Gabriel e, em sequência, Simão Jatene, eram - e continuam sendo - minhas melhores referências. Com um certo jeito nas práticas da Comunicação, participei do projeto na minha área.
Fiz parte da equipe que venceu as eleições para o Governo do Estado em 94, 98 e 2002 e perdeu em 90 e 2006. E ajudei na estratégia e na implantação de uma linha de marketing para os governos vitoriosos nessas campanhas.
Ponto, em seguida.
O que tenho a fazer de auto-crítica nesse suco inorgânico que mistura tudo e de onde não sai nada ? Me acostumei a mexer no liquidificador quase da mesma forma em todos esses anos, adicionando sempre os mesmos ingredientes. Se somos oposição, estamos aqui pra mudar tudo e fazer melhor. Se somos situação, vocês tem é que agradecer pelo que estamos fazendo e deixar que continuemos fazendo tudo, que ninguém vai fazer melhor.
Ponto de exclamação.
Aí, esquecemos de nos perguntar se só tem competente do nosso lado e incompetentes no dos adversários ou se não estamos comunicando absolutamente nada de nossos conceitos, de nossas idéias, de nossas propostas, já que, como profissionais do marketing, nos viciamos em copiar os erros de quem assessoramos até descobrirmos que estamos todos tão pobres de idéias e ideais como os políticos brasileiros estão?
Ponto de interrogação?
Pra encerrar, nossos políticos não fazem política, buscam ganhar as eleições e assumir os governos. Nossos legisladores só legislam em causas próprias de acordo com os ventos eleitorais e nossos juízes julgam - ou nem julgam e deixam passar - causuísmos aos interesses de cada causa que não sejam exatamente as causas da sociedade.
Dois pontos em seguida.
(continuando os dois tópicos abaixo )
Faço marketing eleitoral e governamental desde 1990. Sempre para o PSDB e seus aliados, em eleições e governos. E fiz o que chamo de marketing político, a substância permanente - deveria, pelo menos - acima dos tempos eleitorais e governamentais. Nunca fui filiado ao partido assim como a qualquer nenhum outro. O PSDB era no meu cenário o partido político que mais se aproximava do que penso em contribuir para a sociedade em que vivo. E, no Pará, a liderança de Almir Gabriel e, em sequência, Simão Jatene, eram - e continuam sendo - minhas melhores referências. Com um certo jeito nas práticas da Comunicação, participei do projeto na minha área.
Fiz parte da equipe que venceu as eleições para o Governo do Estado em 94, 98 e 2002 e perdeu em 90 e 2006. E ajudei na estratégia e na implantação de uma linha de marketing para os governos vitoriosos nessas campanhas.
Ponto, em seguida.
O que tenho a fazer de auto-crítica nesse suco inorgânico que mistura tudo e de onde não sai nada ? Me acostumei a mexer no liquidificador quase da mesma forma em todos esses anos, adicionando sempre os mesmos ingredientes. Se somos oposição, estamos aqui pra mudar tudo e fazer melhor. Se somos situação, vocês tem é que agradecer pelo que estamos fazendo e deixar que continuemos fazendo tudo, que ninguém vai fazer melhor.
Ponto de exclamação.
Aí, esquecemos de nos perguntar se só tem competente do nosso lado e incompetentes no dos adversários ou se não estamos comunicando absolutamente nada de nossos conceitos, de nossas idéias, de nossas propostas, já que, como profissionais do marketing, nos viciamos em copiar os erros de quem assessoramos até descobrirmos que estamos todos tão pobres de idéias e ideais como os políticos brasileiros estão?
Ponto de interrogação?
Pra encerrar, nossos políticos não fazem política, buscam ganhar as eleições e assumir os governos. Nossos legisladores só legislam em causas próprias de acordo com os ventos eleitorais e nossos juízes julgam - ou nem julgam e deixam passar - causuísmos aos interesses de cada causa que não sejam exatamente as causas da sociedade.
Dois pontos em seguida.
6 Comments:
Ak disse.
Filho faz bem.
Afonso amigo,
Filho faz um bem danado. Perto ou longe, é a nossa razão de vida.
Sem conhecer o seu, já sou seu fã. Dêle, é claro! Do pai, já se vão anos de um fã incondicional que curte o seu ídolo a distancia. Fã de um profissional sem igual por essas bandas.Fã de um amigo distante, mas que tem sempre as melhores lembranças dos anos que não voltam mais. Anos juntos na redação.Meses juntos no ano que dividiu a história política do nosso Pará, 1994. O ano da virada,da mudança,da esperança. O ano da vitória de Almir Gabriel e do povo do Pará,que com muita honra e ao seu lado e de outros companheiros, como o super Orly, ajudamos a construir.
Saudades,
Vic
Vai daqui um abraço.
Sempre fiz auto-crítica, e sempre soube que isso não é sinônimo de culpa nem de arrependimento. É só AUTO CRÍTICA, que, às vezes, é muito mais contundente do que a crítica que alguém nos faz.
Sempre gostei de você, no início, de graça, pois parecia um velho e bom amigo de vidas passadas, se eu acreditasse nelas.
Depois, aprendi a gostar "qualificadamente" pelo excelente profissional que você é. E seu filho tem razão: tá ótimo seu texto.
ak disse.
klautau, vic, adelina.
Descartes, Kant. Agostinho, Jesus.
Afeto, amizade, o gostar.
Laços que nem a lonjura da solidão dos teclados desgasta. Às vezes, aprofunda.
O atalho pra chegar aqui, a Sula me passou. A autocrítica parece ser o nosso fim de caminho, o que nos resta deste latifundio. E depois dos " dois pontos", o que vem?
Afonso, a Val está aqui ao meu lado e pede que inclua o nome dela nesse laço que nem a lonjura consegue apagar. Beijos dela pra vc.
Vic
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