BOLSA COMPUTADOR
O que a Bolsa Trabalho que vai ser lançada amanhã pela governadora Ana Júlia, o novo projeto de Comunicação Social do governo, anunciado pelo Fábio Castro, da Coordenação de Comunicação Social - e a pesquisa feita pelo NUMA - Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará - e o POEMA - Programa Pobreza e Meio Ambiente - tem em comum ?
Além do excesso de siglas, concretamente nada.
O Bolsa Trabalho vai dar uma grana a mais na "assistência aos mais pobres", e com votos a mais, é claro.
O projeto de Comunicação tem como "estratégia principal..a articulação com as formas de comunicações comunitárias...para construir esse diálogo com mídias alternativas e populares". Vá la saber o que é isso.
E a pesquisa do NUMA e do POEMA apontam que 60%, sessenta por cento dos jovens entrevistados acham que a capacitação em informática é o caminho para conseguir um emprego.
Alguém aí no governo tá pensando em juntar tudo isso que não seja só nas entrevistas aos jornais ?
Grana, educação e comunicação, na era da informação, unidas jamais serão vencidas.
O que a Bolsa Trabalho que vai ser lançada amanhã pela governadora Ana Júlia, o novo projeto de Comunicação Social do governo, anunciado pelo Fábio Castro, da Coordenação de Comunicação Social - e a pesquisa feita pelo NUMA - Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará - e o POEMA - Programa Pobreza e Meio Ambiente - tem em comum ?
Além do excesso de siglas, concretamente nada.
O Bolsa Trabalho vai dar uma grana a mais na "assistência aos mais pobres", e com votos a mais, é claro.
O projeto de Comunicação tem como "estratégia principal..a articulação com as formas de comunicações comunitárias...para construir esse diálogo com mídias alternativas e populares". Vá la saber o que é isso.
E a pesquisa do NUMA e do POEMA apontam que 60%, sessenta por cento dos jovens entrevistados acham que a capacitação em informática é o caminho para conseguir um emprego.
Alguém aí no governo tá pensando em juntar tudo isso que não seja só nas entrevistas aos jornais ?
Grana, educação e comunicação, na era da informação, unidas jamais serão vencidas.
18 Comments:
Aproveito a ocasião pra referir-me ao post "BATE TAMBOR, Ê,Ê, Ê,Ê" e citar mais uma mancada da turma de acadêmicos que hj comanda a CCS. Informações, vindas da Secult, dão conta de um texto escrito pela doutora Keyla Negrão que seria usado no material de propaganda das pré-conferências de Cultura, mas foi rejeitado pelo grupo da Secult que organiza o evento, tal o grau de "complexidade" e, alguns dizem, falta de qualidade mesmo. Será que academia é sinônimo de ininteligibilidade? Não deveria...
Convém informar ainda que a doutora é gerente de Novos Projetos da CCS, compondo a equipe montada pelo tb doutor Fábio Castro. O texto foi devolvido à Keyla, que prometeu ajustes.
Não seria mais rápido e econômico contratar um velho e bom redator pra escrever os textos?
Só estou achando que começam a exagerar no preconceito contra os doutores. Há muito doutor que sabe falar e escrever, mesmo na UFPa.
Agora, se querem dizer que o problema maior é a empáfia, então a coisa muda de figura.
Quando não se sabe fazer alguma coisa, como escrever, por exemplo, nada custa chamar quem sabe, como diz o anônimo aí de cima. E depois das demissões da CCS deve ter muito redator bom cobrando baratinho dando sopa no mercado.
Saudações bicolores.
ak diz.
Sou completamente a favor da Universidade e devo a ela grande parte da minha formação como profissional. Não me vejo com essa minha humilde formação profissional que tenho se não fosse pela minha passagem na Universidade Federal Fluminense, na Universidade Federal do Pará e na Universidade de São Paulo. O que tento discutir, como sempre tentei como sabem as pessoas que conviveram e convivem comigo, é o cagarregrismo dessas pessoas que leram muito, muito pouco escutaram e quase nunca escreveram além dos resumos do que leram e nunca tentaram por em prática. Resumindo: aquelas pessoas que pensam assim: "eu sei porque lí mesmo sem nunca ter feito".
E viva a universidade.
Afonso Klautau
ak diz.
Ah, e doutoralmente falando, do alto de minha cátedra de porra nenhuma da galera, contesto a tese do ilustre anônimo: VIVA O LEÃO.
Afonso Klautau
Afonso, Manoel de Barros, poeta, tem um verso apropriadopra esta discussão, sobre o cagarregrismo, etc... " o que eu não sei fazer, eu desfaço em palavras..."
Abraço.
Olha o cagarregrismo aí, gente!
Cuidado com o cagarregrimo aí, gente!
AK disse e mandou bem. Parabéns. Mas, só para provar que nobody is perfect, tinha que exibir a opção preferencial pelo Leão no fim das contas.
E viva o futebol, que nos legou o grande Leônidas Silva, Didi, Pelé, Garrincha e outros doutores do olho certeiro, do raciocínio rápido, da raça, do passe mágico e da alegria.
Do autor do primeiro comentário:
Pelos comentários de vocês, percebi que o que tinha escrito realmente pareceu preconceito e desrespeito à academia. Não era de forma alguma minha intenção. O que acho merecedor de critica é a forma ininteligível de alguns textos acadêmicos, e quando esses textos são escritos por acadêmicos com formação jornalística, isso é ainda menos perdoável.
Mas quero deixar bem claro: acho que a formação teórica e acadêmica é importantíssima. E concordo com você AK: viva a academia e viva o LEÃO!!!!!!!!!
Afirmo que o cagarregrismo não está somente circunscrito no âmbito acadêmico! Este odioso vício pode ser encontrado nas mais diversas atividades, inclusive naquels que se especializam em generaldiades, pois um,a das características do famigerado carregrismo é, quando não se sabe o que dizer, gritar uma mesma mentira mil vezes até que ela se torne verdade!
Heil Hitler!!
O problema não é o doutorado. O problema é o doutor em Comunicação não saber se comunicar. Fala sério!!!
Gente, vamos combinar. Fábio é doutor. Keila é doutora. Devem a formação a sociedade que bancou seus estudos na UNB, Paris III, Unisinos, Paris IV. Na volta, guardam esse conhecimento para si. Abrem cursinhos (CFaz) e vão ganhar uma ponta. Declaram ao CNPq pesquisa que ninguém conhece no curso de Comunicação, ninguém ouviu falar. Confere lá o CV do fábio e vê se to mentindo: http://lattes.cnpq.br/5700042332015787
Para completar, os doutores não tem experiência de mercado de trabalho, ou seja, não sabem editar uma matéria, escrever uma reportagem, fazer um vídeo, pensar numa pauta. Assim é dose.
Enfim, ainda tem o Ak saudando o Remo, pelo amor de Deus. Vou ver a novela.
Vou fazer doutorado.
Fui....
AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
1986 - 1990 Graduação em Comunicação Social. Universidade Federal do Pará, UFPA, Brasil.
Título: A raiva e o riso de Paulo Maranhão. As pasquinadas da campanha politica de 1934 em Belém..
Orientador: Paulo Chaves Fernandes
Título: A raiva e o riso de Paulo Maranhão. As pasquinadas da campanha politica de 1934 em Belém..
Orientador: Paulo Chaves Fernandes
Égua!! isso é muita sacanagem do anônimo 10:38
KAKAKAKAKAKAKKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKKAKA
“No princípio era o verbo, mas faltava a verba. Depois os verbos se multiplicaram e as verbas se dividiram. Foi mais ou menos assim que se desenrolou a história da comunicação organizacional no Brasil nos últimos anos.”
(Gaudêncio Torquato – in Tratado de Comunicação Organizacional e Política)
Em Fundação, romance de ficção-científica de Isaac Asimov, o embaixador de um império galáctico, que está sob ameaça de uma força desconhecida, é enviado a um planeta no extremo da Via-Láctea para oferecer a proteção do governo imperial e assegurar-se da lealdade do planeta ao poder central. Lá, ele come-arrota, bebe-imposta, fala-força a farra e impõe um tratado de “cooperação”. Após sua partida, especialistas em exegese de textos concluem que o documento, por trás das pomposas fórmulas diplomáticas, não apresentava nenhuma garantia contra as forças hostis. Os exegetas também concluíram que o império, em decomposição, perdera a capacidade de proteger a si mesmo. O que abria espaços para o movimento de independência que estava em curso...
A entrevista redondíssima do professor Fábio Casto ao Diário do Pará é como o tratado proposto pelo personagem da ficção-científica. Ele fala ao povo de um planeta distante, em uma linguagem rebuscada que busca esconder sua intenção de reinventar a roda.
Proposta inovadora, diz ele, sem explicar em que consiste essa inovação. Será que está falando das fibras óticas como interface entre a sabedoria popular e a acadêmica? Ou da Nova Ordem Mundial da Informação, cuja discussão nos fóruns da ONU se perde na noite dos tempos? Ou da contradição entre a busca de diálogo com mídias alternativas e comunitárias, sem o devido aporte financeiro? (entendam, mídias populares e alternativas, que as razões de Estado obrigam o professor a reservar nossos impostos às agências publicitárias e grandes mídias, n'est-ce pas, monsieur?)
Ou ele pretende inovar com a introdução da comunicação como planejamento estratégico?
Ou seria o caso de dizer, parafraseando o jogador Romário: “O cara mal entrou no ônibus agora e já quer sentar na janela.” (Em 2004, criticando o técnico Alexandre Gama, em seu primeiro trabalho, no Fluminense).
Ora, a comunicação como planejamento estratégico, integrando as diversas áreas de uma organização, não é exatamente uma inovação recente, tampouco introduzida pela academia, ainda que tenha contribuído bastante com a difusão do modelo.
A expressão do Gaudêncio Torquato que inicia este comentário dá-nos uma idéia da longevidade do modelo, introduzido no Brasil lá pelos anos 80, e consolidado na década de 90, segundo o autor do livro. .
Ainda que o PT não seja um exemplo de aplicação do modelo – ao longo dos anos o debate interno no partido se restringiu à comunicação popular - empresas estatais, além das privadas já utilizam o modelo, na perspectiva do marketing, que se faz presente desde a concepção de um produto ou serviço até sua venda.
E desconfio que em breve vamos a ver o professor “posicionar” a marca do novo governo no mercado eleitoral, seguindo o exemplo do Paulo Chaves, mestre na arquitetura (auto)promocional, que traquinava prédios e monumentos como uma peça publicitária, como um outdoor que deve esconder a nossa triste paisagem, principalmente quando são superfaturados.
Resta saber se o professor tem o carisma e a articulação política do nosso PC, que pelo menos soube se expressar através da arquitetura, ainda que às custas dos nossos impostos.
Mas, sei não, o expurgo de jornalistas experientes e militantes históricos do PT e o fiasco das 113 revistas (ops, 100 mil) levam a crer que o professor tem uma rude empreitada pela frente.
Em todo caso, para o bem dos nossos bolsos, desejo sucesso ao professor na ampliação do processo reflexivo, e que a transparência, a impessoalidade, a probidade e a compreensibilidade estejam no início, meio e fim da miditiazação das ações de governo.
Herbert Marcus
PS: Antes de falar em inovação, sugiro ao professor a leitura dos decretos de criação da CCS e de seu regimento. (http://www.alepa.pa.gov.br/pdf/Leiord2003.pdf - http://www.alepa.pa.gov.br/pdf/Decest2003.pdf
Manifesto do Coletivo de Trabalhadores da Área de Comunicação Filiados e/ou Simpatizantes do PT contra perseguição política na CCS
MANIFESTO
Primeiro de maio de 2007. Escolhemos o Dia do Trabalhador para denunciar ao povo do Pará uma história de assédio moral e desrespeito aos profissionais da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) do Governo do Estado. Tão logo a nova direção assumiu a CCS, no dia 11 de abril, teve inicio uma política com comportamentos dignos de um regime ditatorial que incluíam ameaças veladas e que deram ao ambiente de trabalho um clima de terror. Nos primeiros dias da gestão da nova coordenação, os novos assessores se encarregaram de propagar que todos seriam demitidos.
“Nove dias passados, enfim teve a primeira reunião com os profissionais lotados na CCS. Durante o encontro, os profissionais foram informados que todos que quisessem participar do ‘Novo Projeto de Comunicação’ do governo Ana Júlia Carepa deveriam enviar novamente seus currículos, desconsiderando o processo de seleção anterior balizado no caráter técnico e no perfil dos profissionais que queriam contribuir também com a construção de uma Comunicação voltada para os interesses sociais. Além de reconhecida experiência no mercado de trabalho, a maioria dos profissionais da CCS também tem respeitada história em movimentos políticos e sociais.
“Mas esses fatos foram ignorados e foi levada adiante uma administração, baseada em atos de perseguição política. Desde esta reunião, até o momento, 21 trabalhadores já foram informados de sua exoneração, dos quais 13 são jornalistas. Também há promessas de novas exonerações até junho próximo. E ainda mais grave, a nova coordenação tem propagado que as demissões na CCS se davam por critérios técnicos e profissionais, maculando a imagem de pessoas que sempre ajudaram a construir a história do PT. Brincou com a honra e a dignidade de trabalhadores.
“A sociedade precisa saber que a mudança no comando da Coordenadoria de Comunicação Social do governo do Pará está longe de ser mais um ato administrativo. As provas falam por si. Enquanto trabalhadores eram qualificados de falta de 'perfil técnico', a nova equipe da CCS causou prejuízo aos cofres públicos ao editar uma revista sobre os 113 dias do governo Ana Júlia Carepa cheia de erros jurídicos e técnicos.
“A humilhação que os exonerados passaram não será apagada da memória. Neste Dia do Trabalhador fica o registro para que a história julgue os fatos. Esse registro é de indignação contra um comportamento que passa por cima de princípios que sempre nortearam o discurso que conduziu o Partido dos Trabalhadores à presidência da República e ao governo do Pará.
“A condução da política de Comunicação no Estado, para ser democrática, participativa e popular, deve primar pelo respeito ao trabalhador e à sociedade.
Coletivo de Trabalhadores da Área de Comunicação Filiados e/ou Simpatizantes do PT
Como assim? Égua, Herbert esse PH tá demais....Tu e o doutor Fábio escreveram juntos esse post? Tsc, Tsc..Entrevista redondíssima, carisma do PC, tsc, tsc. Já sei tá elogiando demais, aí tem. Tsc, Tsc
Post a Comment
<< Home