SACANAGEM COM A PAIXÃO
Meu amigo Relry levantou da cadeira onde estava vendo Tv e protestou, indignado: "15 reais o ingresso pro Remo e a Tuna? Assim não dá. Só eu, minha namorada e meu pai, são 45 reais. Quem ganha salário mínimo, acaba comprando os ingressos e deixando de comprar comida pra casa".
É verdade, são demais os caminhos dessa vida pra quem tem paixão. E numa decisão de campeonato, a paixão é maior do que a realidade.
Então, por que o Estado não abre mão de sua parte da renda - é uma bela grana - e não diminui o preço dos ingressos ? Eram cinco contos, depois passou pra dez, e agora quinze. No domingo, o Mangueirão vai lotar, com certeza, mas pode faltar
comida na mesa durante a semana.
E essa verba que o Estado deixa de arrecadar é bem menor do que qualquer campanha publicitária de 113 dias de governo, e seria uma estratégia de marketing com resultados bem melhores.
Será que isso é uma questão de "Coaching Ontológico" ou é um processo de "Pós-colonialismo e hibridez cultural"?
Vou pedir ajuda aos universitários, mas enquanto eles elaboram suas teses sobre o assunto, o governo do Pará bem que podia baixar o preço dos ingressos.
Meu amigo Relry levantou da cadeira onde estava vendo Tv e protestou, indignado: "15 reais o ingresso pro Remo e a Tuna? Assim não dá. Só eu, minha namorada e meu pai, são 45 reais. Quem ganha salário mínimo, acaba comprando os ingressos e deixando de comprar comida pra casa".
É verdade, são demais os caminhos dessa vida pra quem tem paixão. E numa decisão de campeonato, a paixão é maior do que a realidade.
Então, por que o Estado não abre mão de sua parte da renda - é uma bela grana - e não diminui o preço dos ingressos ? Eram cinco contos, depois passou pra dez, e agora quinze. No domingo, o Mangueirão vai lotar, com certeza, mas pode faltar
comida na mesa durante a semana.
E essa verba que o Estado deixa de arrecadar é bem menor do que qualquer campanha publicitária de 113 dias de governo, e seria uma estratégia de marketing com resultados bem melhores.
Será que isso é uma questão de "Coaching Ontológico" ou é um processo de "Pós-colonialismo e hibridez cultural"?
Vou pedir ajuda aos universitários, mas enquanto eles elaboram suas teses sobre o assunto, o governo do Pará bem que podia baixar o preço dos ingressos.
3 Comments:
OI, AK. Ainda no tema futebol. O Paysandu já tem técnico para a terceirona. O nome dele é JACINTO PINTO AQUINO REGO. (rsrsrs)
ak diz.
anonymous:
Além do novo técnico que você informou, tem um slogan que o Guilherme Augusto publicou:
"Ser Paissandu é torcer pela Tuna".
Te aposenta Robsemgol.
Afonso Klautau
Pois é dotô. Se por um lado o Leonardo Boff concorda contigo quando diz que ir no futebol é também ter uma experiência de transcendência, mesmo quando o time contrário que faz o gol, e daí se aproxima do coaching ontológico, por outro lado temos o bom e velho pãe e circo, que os imperadores romanos já conheciam há muito. Na verdade, todas as vezes que foi no campo lembro dos gladiadores, e quando uma torcida está realmente empolgada, penso que é uma excelente oportunidade de mandar tudo às favas e xingar a torcida rival. Mas a diferença entre ligar o fod-se alienador e o relaxamento místico em deus é assunto de teses e dissertações mesmo.
Mas as perguntas continaum muito boas!!
beijão.
Post a Comment
<< Home