Tres candidatos concorriam ao governo do Pará: Jader Barbalho, Sahid Xerfan e Almir Gabriel.
PMDB, PDS, e uma aliança PSDB-PT que sabia que ia perder mas tinha a ilusão de unir as esquerdas.
O vice do Almir era o Raul Meireles - o vice de verdade.
Do lado do PSDB, Paulo Chaves e eu eramos os marketeiros - imagina só - e do lado do PT, a Edilza Fontes e o Paulo Roberto Ferreira.
A Edilza me detesteva, hoje é uma grandicíssima amiga.
O nosso candidato a senador era o Ademir Andrade, do PSB, cujo slogan - cujo é foda - criado pelo Juca era Senador Coragem. O suplente dele era o Egídio Salles Filho que não queria gravar porque achava que não tinha a menor importância. Chamei ele, então - meu irmão irmão, meu amigo, meu camarada - de suplente covarde ( o que ele nunca foi, todos sabemos, mas sacanagem entre amigos, é sacanagem ).
Os Barretinhos, Denis e César, lançaram a computação gráfica em Belém, na campanha mais barata que lembro dessa história recente.
O Mário Filé tinha um quadro que dizia o seguinte : - essa é uma nota de 50,
essa é uma nota de cem, essa é uma nota de quinhentos, e essa é uma notaDEMIR. É a que mais vale.
No dia da estréia do programa político - tínhamos alugado a produtora do De Campos ( beijos no céu, irmão ) que fazia a campanha do Jader na RBA. Pois bem, quando chegamos à produtora, ela estava fechada porque não havia sido paga a primeira parcela.
E então ?
Fomos por bar do Léo, na esquina. Simão Jatene, Paulo Chaves, Paulo Elcídio, Juvencio Arruda e eu ( a memória pode falhar ) até que o Aldebaro Barreto da Rocha Klautau chegou com a verba pra abir a produtora.
E fizemos o programa.
Era uma vezinha..........................