Monday, April 30, 2007

JORNALISMO

Morreu o Otávio Frias de Oliveira. Façam uma pesquisa nas salas de aula dos cursos de jornalismo e nas redações de jornais, tvs e rádios e perguntem quem ele foi. Palpite meu : 100% não sabem.
Aproveitam também pra perguntar quem foi o Claudio Abramo, Palpite: 100%.
Hoje, eu ví os noticiários locais e nacionais da Record e da Globo. 80% são fatos policiais. Na mesma pesquisa, perguntem aos mesmos entrevistados o que sabem dos casos. Palpite: 100% sabem.

Sunday, April 29, 2007

PERIGO Á VISTA

Nessa segunda feira, a partir da oito da manhã, entra em ação a polícia particular do deputado Alessandro Novelino com a missão de encontrar os corpos dos dois irmãos que, segundo ele, estão mortos. Familiares e amigos saem com suas lanchas do Iate Clube para a caçada. E mais: quem der informações, ganha uma bolada "pra ficar bem o resto da vida", segundo o deputado. Imaginem a cena. E o perigo da milícia particular.
BOLSA COMPUTADOR

O que a Bolsa Trabalho que vai ser lançada amanhã pela governadora Ana Júlia, o novo projeto de Comunicação Social do governo, anunciado pelo Fábio Castro, da Coordenação de Comunicação Social - e a pesquisa feita pelo NUMA - Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará - e o POEMA - Programa Pobreza e Meio Ambiente - tem em comum ?
Além do excesso de siglas, concretamente nada.
O Bolsa Trabalho vai dar uma grana a mais na "assistência aos mais pobres", e com votos a mais, é claro.
O projeto de Comunicação tem como "estratégia principal..a articulação com as formas de comunicações comunitárias...para construir esse diálogo com mídias alternativas e populares". Vá la saber o que é isso.
E a pesquisa do NUMA e do POEMA apontam que 60%, sessenta por cento dos jovens entrevistados acham que a capacitação em informática é o caminho para conseguir um emprego.
Alguém aí no governo tá pensando em juntar tudo isso que não seja só nas entrevistas aos jornais ?
Grana, educação e comunicação, na era da informação, unidas jamais serão vencidas.
Planejamento Territorial participativo

Depois da ParTilha do Pará com Jader, das acusações de nePoTismo, dos cento e 13 dias sem comunicação com o povo, vem aí o PTp. Aguardem.

Friday, April 27, 2007

FÁBIO CASTRO, DÁ UMA ENTREVISTA, DOUTOR

Estou ficando chato, eu sei, mas o assunto é da maior importância. Nunca o Pará teve tantas possibilidades de alimentar sua rede de informação como agora. Nunca mesmo. O Pará, nessa área, vive uma oportunidade magnífica de usar as ferramentas da Comunicação para integrar o Estado educacionalmente, politicamente e economicamente. Nessa nossa imensidão tamanha, estamos com armas para a guerra, em muitas trincheiras. Só pra dar um exemplinho-exemplão: "MAIOR REDE DE FIBRA ÓPTICA DO BRASIL A SERVIÇO DA POPULAÇÃO. Convênio com a Eletronorte disponibiliza serviços de informática em todo o Pará". É o título e o sub-título da revistinha do governo do Pará que foi sem nunca ter sido, escondida num cantinho da última página. Quer dizer o seguinte: o Pará todo pode ser e estar informado na melhor tecnologia de fazer isso aí: a fibra ótica.
Então, doutor, vai contar o que o governo pretende fazer com isso ou vai esperar pra se defender, daqui a 4 anos, por que não fêz?
OPOSIÇÃO A FAVOR DO GOVERNO

Acabei de ver e ler a revista produzida pela Coordenadoria de Comunicação Social do Governo do Pará comemorando os 113 dias de governo. Custou 250 mil reais e foi jogada no lixo.
Acho que a oposição devia exigir que ela fosse distribuída.
CEM ANOS DE GOVERNO

VIVA A DERCY GONÇALVES....

Thursday, April 26, 2007

BURRICE OU INTELIGÊNCIA ?

Essa história da Comunicação Social do governo do Pará tá ficando chata. Pra quem lê os blogs, principalmente. E a culpa dessa chatice é dessa Coordenadoria, que se pretende inteligente no avanço das tecnologias, mas é burra ao desconhecer os blog que são, hoje, as únicas mídias estão questionando o trato do governo com as mídias.
Posso estar sendo grosseiro, mas o silêncio de quem devia falar, me incomoda.
Um: qual a agência que fez os anúncios dos 113 dias?
Dois : é verdade que 100 mil revistas foram impressas e jogadas no lixo ? Por que ?
Tres: o que houve na CCS com tantas pessoas demitidas e tantas contratadas ?
Quatro : por que o secretário de Comunicacão Social não convoca uma coletiva e fala sobre tudo isso, inclusive com a mudança da ótica da comunicação no governo?
Se ninguém responder, só pode ser burrice minha e inteligência deles.
FESTA NO PEDAÇO

Tem um livro do José Guilherme Cantor Magnani chamado "Festa no Pedaço" - lembra, Juca - que trata basicamente da relação entre o lazer e o cotidiano na vida das pessoas. E aí vem a questão da identidade coletiva, da herança cultural e da mediação do prazer com a política.
Gramsci foi claro nessa questão no livro "Os intelectuais e a Organização da Cultura".
Pois é, me lembrei disso lendo o site do Governo do Pará e sabendo que o curso mais procurado agora em maio na Escola de Governo, entre 40 oferecidos, a maioria de formação profissional,todos preenchidos, é o de Dança de Salão. Sobrou gente pro próximo mês.
Parabéns, Edilza. Isso é que é ler e fazer.

Wednesday, April 25, 2007

AONDA O BONDE DO PAULO CAL FOR, EU VOU ATRÁS

O Paulo Cal é uma das melhores figuras que conheço. E figura é muito mais do que pessoa: uma figura é uma pessoa que figura. Quer dizer, é mais, muito mais, do que uma pessoa, é uma figura. As pessoas passam pela história - se não for o Fernado -. as figuras ficam.
E eu estou preocupado com a responsabilidade que lhe passaram: onde o Paulo Cal vai meter o bondinho?
É sério. Conhecendo um pouco a figura, ele deve estar passando as noites, acordado, e os dias, sonhando, pensando nisso.
E resolví fazer um apelo ao público: onde o Paulo Cal vei meter esse bondinho?
Vamos ajudar. A figura merece por tudo de bom que ele fez, e está fazendo, por essa cidade.
POR QUE FALTOU, FALTOU POR QUE ?

Por que a governadora Ana Júlia faltou à entrevista coletiva marcada para ontem, onde faria um balanço dos primeiros 113 dias do governo, alegando problemas de saúde ?
A mídia, tradicional e alternativa, diz que o motivo foram os erros no material de propaganda,uma revista com 100 mil exemplares, que a governdora distribuíria na coletiva, que custou 250 mil reais e agora vai pro lixo.
A governadora estava doente mesmo ? Essa revista existe mesmo e vai pro lixo?
BATE TAMBOR, Ê,Ê, Ê,Ê

Recebí um comentário do Hiroshi ao post "Pára com Isso", comentando - claro, se é comentário - a estratégia da nova Coordenadoria de Comunicação Social do novo governo do Pará sobre a escolha da nova logomarca e do novo slogan do novo governo. Pelo que entendí, tanto pra ele quanto pra mim, a estratégia também é nova.
Tentando aprender algo novo, fui ao blog do novo Coordenador de Comunicação Social, o pós doutor pela Universidade de Paris (qual?), Fábio Castro, e entendí tudo.
Tá lá, com todas as letras, com o título "Pós-Colonialismo e Hibridez Cultural 3". Só não entende quem não quer.
Diz o seguinte ;"a identidade é um processo fantasmal e interminável....a herança é construída, ou seja, a pessoa não herda, simplesmente, uma identidade, ela a reiventa. Quem recebe uma herança tria, valoriza, se re-ativa por meio dela, ou a nega ".
Agora, sim, tá explicado. Mais claro que isso, impossível.
Quem quiser se aprofundar no tema, vá ao seguinte endereço: hupomnemata.blogspot.com
Quanto a nós, Hiroshi,vamos continuar batendo tambor Ê,Ê,Ê,Ê.
PÁRA COM ISSO
O Governo do Pará lançou nessa segunda, o edital para a escolha do novo slogan e da nova logomarca da atual administração. Com novidades, é claro, porque governo novo tem que ter novidade. Agora, o criativo povo paraense vai poder mexer como quiser nas peças oficiais. Explico: estamos associados ao "Creative Commons", uma entidade surgida nos EUA em 2001 e, no Brasil, coordenada pela Fundação Getúlio Vargas, do Rio de Janeiro. Chique, né.
Creative Commons pretende democratizar o uso de peças "artísticas" permitindo a interveção de quem quiser nessas peças, sem ter que pagar direitos autorais. Idéia legal.
Segundo o coordenador da CC no Brasil, Ronaldo Lemos, Commons, em inglês, significa "pedaço de terra dedicada ao uso comum", e não tem tradução pro português porque "ainda não achamos um termo adequado". Coisa complicada.
O governo do Pará é o primeiro no mundo a aderir ao CC e terá que exibir o selo CC nas peças oficiais. CC, cada coisa.
Então, pensemos: digamos que a logomarca tenha a palavra Pará. O criativo povo paraense vai poder intervir, nessa democratização, transformando o Pará em Parado, Para trás, Parou por que, e outras mais.
E me pergunto: quem vai ter a pachorra de mexer na logomarca do governo, a não ser pra esculhambar ?
Já que agora somos Creative Commons, dou uma sugestão, a exemplo do Chico Buarque - benção, Chico - que sugeriu o "Ministério do Vai Dar Merda", poderíamos criar a "Secretaria do Pára com Isso".

Tuesday, April 24, 2007

MINISTRO, POSSO FALAR COM O SENHOR(A)?

Ando muito perguntador e aqui vai mais uma: o que é o Ministério Público, vedete das denúncias do todos os lados, de todos os assuntos, de todas as regiões, de todo o país?
A governadora Ana Júlia disse que o Ministério Público estava gastando muito. Aí, a gente soube que o Ministério Público do qual ela estava falando era um desses Tribunais de Contas que só opinam, mas não decidem.
A gente fica na dúvida porque não sabe que Ministério Público é esse: o que denuncia ou o que é denunciado?
Desculpem a ignorância, mas acho que é a mesma de 99.9% da população brasileira.
Ministro (a) , será que eu posso chamar assim ?
SACANAGEM COM A PAIXÃO

Meu amigo Relry levantou da cadeira onde estava vendo Tv e protestou, indignado: "15 reais o ingresso pro Remo e a Tuna? Assim não dá. Só eu, minha namorada e meu pai, são 45 reais. Quem ganha salário mínimo, acaba comprando os ingressos e deixando de comprar comida pra casa".
É verdade, são demais os caminhos dessa vida pra quem tem paixão. E numa decisão de campeonato, a paixão é maior do que a realidade.
Então, por que o Estado não abre mão de sua parte da renda - é uma bela grana - e não diminui o preço dos ingressos ? Eram cinco contos, depois passou pra dez, e agora quinze. No domingo, o Mangueirão vai lotar, com certeza, mas pode faltar
comida na mesa durante a semana.
E essa verba que o Estado deixa de arrecadar é bem menor do que qualquer campanha publicitária de 113 dias de governo, e seria uma estratégia de marketing com resultados bem melhores.
Será que isso é uma questão de "Coaching Ontológico" ou é um processo de "Pós-colonialismo e hibridez cultural"?
Vou pedir ajuda aos universitários, mas enquanto eles elaboram suas teses sobre o assunto, o governo do Pará bem que podia baixar o preço dos ingressos.

Sunday, April 22, 2007

ANA JULIA, VIC PIRES FRANCO, CHARLES JOHNSON, FÁBIO CASTRO, JOSÉ CARLOS LIMA.
O blog encerra as atividades nesse domingo, tentando fazer uma suíte dos assuntos não esclarecidos, pelo menos pra mim.
Suíte - ou qualquer outra grafia que queiram dar - era, ou é, um termo jornalístico pra dar seguimento a um assunto. Então vamos lá.
Governadora Ana Júlia Carepa.
Vai continuar fazendo bobagens pequenas para aparecer horrível na mídia nacional?
Deputado Vic Pires Franco.
Vai explicar o que o senhor fazia na presidência da Comissão de Ciência e Tecnologia da Cãmara Federal, responsável pela primeira palavra na concessão de rádios e tvs, quando o deputado Jader Barbalho - segundo a revista Veja - fez uma tramóia pra se livrar de uma dívida de 80 milhões de reais e renovar a concessão da RBA?
Secretário de Estado Charles Jonhson.
Vai explicar que curso é esse de "Coaching Ontológico que o senhor, mais dois secretários de Estado e mais uma assessora, estão fazendo em 3 países, à custa do Governo do Estado ?
Secretário Fábio Castro.
Vai nos contar, democraticamente, qual a nova política de comunicação social do Estado do Pará, qual o resultado do Forum de TV Pública da Amazônia e que o senhor pretende fazer com a rede de fibra ótica da Embratel?
Dr. José Carlos Lima.
Vai nos contar qual é a posição, ou oposição, do Partido Verde no Pará, do qual o senhor é o presidente ?
Como acho que nenhuma dessas perguntas vai ter resposta, vou descansar tranquilo. Tranquilo???????????????
ÔBA,ÔBA,ÔBA,ÔBA, CHARLES, COMO VAI O COACHING, CHARLES ?

O Charles volta amanhã do México. Mas não vem só. Com ele, Charles Jonhson, vem o Puty, a Ivanise a a Raimunda. Tres secretários de Estado do Governo do Pará e uma assessora.
Os quatro foram participar do II Programa Avançado de Coaching Ontólogico, promovido pela empresa Newfield Consultin USA, que é dispensada de licitação por ser a única a oferecer esse serviço.
O primeiro foi realizado em 2005 pela empresa, mas em 2007, vem com cara nova. Avançou, segundo o site deles, por causa dos "avanços que se incluem no terreno da filosofia, da ética, da religião e da espiritualidade, da compreensão da alma humana e da própria prática do coaching".
O preço é de sete mil dólares por cabeça, sem incluir passagens, hospedagem, alimentação e gastos diários. Por isso, cada um dos viajantes recebeu nove diárias do Estado.
Só lá pro México porque tem mais. De 5 a 8 de setembro, tem nova rodada na Argentina. E de 16 a 19 de janeiro, a viagem é pra Espanha.
Tudo bem, tudo bem, mas o que eu queria saber mesmo que diabo é esse tal de "coaching ontológico? "

Saturday, April 21, 2007

VEJA ANACIONAL

Se a revista Veja que está hoje nas bancas, sábado, 21 de abril, queria mexer negativamente com a imagem da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, conseguiu exatamente o contrário. Conseguiu indignar até os que são contra ela como governadora e ficar ao seu lado como ser humano.
A reportagem - se é que isso pode ser chamada de reportagem - assinada pelo repórter - se é que isso pode ser chamado de repóter - Victor de Martino, é um monte de ilações pessoais, sem nenhuma informação relevante. Nenhuma.
Sob o título "Governo muito família" e com o sub-título "contrastando com a safra de bons governadores, Ana Júlia Carepa só quer saber de dar felicidade a seus parentes e amigos" a revista Veja só faz um jornalismo marrom, de última categoria, atacando, com raiva e deboche, a vida pessoal da governadora e sua família.
Denunciar nepotismo, erros administrativos e políticos, é uma coisa. Fofocar sobre a vida pessoal e da família de uma pessoa pública, é outro. O primeiro é jornalismo. O segundo é falta de jornalismo.
Não sou aliado da Ana Júlia, até muito pelo contrário, mas me solidarizo com ela diante dessa estupidez da Veja.

Friday, April 20, 2007

A TV QUE NÃO INVENTA

Começou mal, muito mal, o novo presidente da Radiobras, José Roberto Garcez, substituindo Eugeno Bucci que pediu demissão. Em entrevista, ele disse que a principal missão dele é implantar a "TV Pública", que o Lula tanto quer "pra ensinar inglês ao meio dia pro trabalhador".
Garcez disse que "não precisa inventar nada". Só precisa responder tres perguntas: qual o processo de gestão, como vai ser o financiamento, e definir a estrutura das emissoras que vão compor a "TV Pública".
Ou seja, como tirar dinheiro do povo pra fazer a repartição funcionar.
A verba prevista pra essa enganação é 250 milhões de reais. Quem conhece um pouquinho de televisão, sabe que esse pesadelo não sai por menos de um bilhão de reais.
E não precisa inventar nada!!!!!!!!!!!!!!!!
Televisão sem invenção?????????????????????
Por isso é que cada vez mais, eu quero mesmo é morar na ilha.
Sem fantasia.

E AQUÍ NO PARÁ, A COMUNICAÇÃO SÓ ESCUTA

Qual é a política de Comunicação Social do governo PT/PMDB ?
Houve um fórum sobre a "TV Pública" na semana passada e ninguém sabe, pelo menos publicamente, o que foi debatido e qual o resultado desse debate. Nenhuma notícia sobre o assunto.
Há um novo Coordenador de Comunicação - que o Diário Oficial chama de secretário de Estado - que não diz nada. Pelo menos, na área federal, o Franklin Martins, o Eugenio Bucci, o Garcez, dão entrevistas e a gente sabe o eles pensam.
Concorda ou discorda. Não era mudança ?
Os parlamentares, mesmo provocados, também evitam falar em assuntos na área da Comunicação Social.
Ou seja, mudou sim o dito do filósofo: quem se comunica, se trumbica.

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Wednesday, April 18, 2007

ANACIONAL CLÁUDIO HUMBERTO

(leiam o post abaixo desse primeiro )
Em compensação, na mesma edição do Liberal, a coluna do Cláudio Humberto diz o seguinte:
" Mansão para Ana Júlia"
" Rainha do nepotismo que nomeou parentes, sua cabelereira e esteticista como assessoras especiais, a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa ( PT ) também aprecia uma mordomia.....faz o contribuinte pagar para ela o aluguel de uma mansão no Cristalville, o condomínio mais luxuoso de Belém."
Outra nota com o título:
"Nem aí"
"Nepotista assumida, a governadora Ana Júlia não cumpre o ultimato do Ministério Público do Pará de demitir os parentes que infestam ser governo".

ANACIONAL COM TODO O RESPEITO

Governadora, com todo o respeito, pare de procurar as fontes que abastecem os jornalistas, fatos são fatos.E esqueça essa história de ir morar no Cristalville - contratos são cancelados - e demita toda sua parentada que já vivia legal antes da senhora assumir o governo. Com todo o respeito que a senhora e sua família merecem.
ANACIONAL GASPARI

É pura maldade dizer que o noticiário nacional só fale mal da governadora Ana Júlia. Vejam - ou melhor, leiam - o que disse um dos mais respeitados jornalistas do Brasil, o Elio Gaspari: "O Pará dá uma lição ao Rio e Minas", diz o título. No artigo, sobre a redução das contas de energia elétrica, ele comenta que os governadores Sérgio Cabral e Aécio Neves, "poderiam fazer a lição de casa com a governadora paraense, Ana Júlia Carepa. Ela zerou o ICMS para quem gasta menos de 100 quilowats e reduziu de 25% para 15% a aliquota de consumo de até 150 quilowats".
Segundo Gaspari, "Ana Júlia estima que, com isso, deixa de arrecadar 28 milhões de reais por ano, mas beneficia tres milhões de pessoas". Gaspari conclui que isso é que beneficia os consumidores de baixa renda, o que os governadores do Rio e Minas não fazem.
Isso a cabocada vê, mas nem a situação - que não divulga direito - e nem a oposição que não sabe qual é a sua posição sobre o assunto, não vêem.
PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR

Adoro quando usam essa expressão que não diz absolutamente nada. Afinal, que pergunta é essa que se recusa a ficar muda?
Então, lá vai a minha, absolutamente desnecessária: onde está a oposição hoje no Pará? Nos partidos, no parlamento, na imprensa, na famosa "sociedade civil organizada", nos intelectuais, nas universidades, nos jovens, na "crasse" artística, nas ruas ? Adonde, então ?
Essa pergunta é muda.
VIC E JADER JUNTOS????

Em fevereiro, no início deste blog, postei uma nota com o título acima, sem as interrogações, informando que os dois deputados paraenses que participavam da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara Federal, que trata das concessões de rádio e TV no país, eram Vic Pires Franco e Jader Barbalho.
O deputado Vic me respondeu dizendo que ficou assustado com o título do post, já que era impossível que ele e Jader estivessem juntos em alguma coisa, pelas diferenças pessoais, políticas, éticas e morais entre os dois.
E disse mais : o Jader foi presidente da Comissão em 2005 e só fez ficar sentado em cima dos processos contra a emissora dele, a RBA. Vic informou que foi presidente da Comissão em 2006 e que, ao sair, recebeu elogios de parlamentares de vários partidos, o que não aconteceu com Jader.
Agora, a revista Veja conta que o deputado Jader conseguiu - segundo a Veja - fazer uma tramóia que livrou a RBA de uma dívida de 80 milhões e que, com isso, renovou a concessão de sua emissora até 2017.
Toda a operação foi feita em 2006, quando o deputado Vic era presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia. O que aconteceu ??? O deputado Jader Barbalho não fala sobre o assunto. O deputado Vic Pires Franco não deixa perguntas sem respostas.
Então, a pergunta: o que aconteceu?

Tuesday, April 17, 2007

ÔBA, ÔBA, ÔBA, ÔBA, CHARLES.

O Diário Oficial é uma leitura muito interessante. Lá sabe-se, por exemplo, que o Charles passou a sexta-feira, dia 13, em Brasília, o fim de semana em São Paulo e viajou na segunda para o México, de onde retorna na próxima segunda feira, dia 23. ( Charles, vá a Guadalajara, onde estão as mulheres mais bonitas do México )
Tudo a serviço do Estado do Pará, é claro, que ninguém faz uma viagem cansativa como essa se não for por amor a Pátria.
Na quinta feira, 12 de abril, a governadora Ana Júlia Carepa, assinou uma decreto - não conseguí identificar o número - autorizando o Charles a ir pra Brasília na sexta e partir pro México na segunda, tudo com as devidas dárias. Na segunda, onde o Charles já estava no avião, a sub-chefe do Charles publicou no DOE duas portarias, de números 090/2007 e 092/2007, autorizando o Charles a fazer a mesma coisa que a governadora já tinha autorizado, mas com um adendo: um suprimento de fundos de 14 mil reais que o Charles só vai ter que prestar contas daqui a 50 dias.
Charles Jonhson, como vão as coisas, Charles ?
DEU NA VEJA E NINGUÉM VIU

Na semana retrasada, a revista Veja publicou uma reportagem sobre uma investigação que está sendo feita por um grupo de elite reunindo o Ministério da Justiça, o Ministério Público de São Paulo e a Polícia de São Paulo. A pauta é a movimentação financeira do PCC - Primeiro Comando da Capital - em todo o país. A organização criminosa tem 389 contas bancárias, identificadas como ligadas ao PCC.
Agora, vamos às aspas da Veja: "o maior depósito encontrado, de 7.6 milhões de reais, partiu de uma conta em S.Paulo para uma empresa no Pará, ligada a traficantes".
É só registro. Só mesmo.
O POVO NÃO É BOBO........

Aquí e alí, lá e acolá, fala-se muito hoje em televisão. Concessões privadas, TVs Públicas, TV do Executivo, a telona ocupa o espaço das telinhas dos blogs e afins e chega às peginas grandes dos impressos. Era da Informação? Que informação ?
ALZHEIMER
Essa peça publicitária foi uma das muitas criadas pela AK Publicidade de serviço público. Vamos começar a postar aqui algumas delas. Essa é sobre o Mal de Alzheimer. Nenhuma pessoa envolvida na criação, produção e veiculação da peça recebeu honorários. São todos voluntários.

Tuesday, April 03, 2007

I FÓRUM DE TVs PÚBLICAS NA AMAZÔNIA
Belém vai ser a sede do I Fórum de TVs Públicas na Amazônia, nos dias 13 e 14 de abril. No momento em que mais se discute o assunto, é importante o Pará sair na frente - só o Rio e a Bahia fizeram os seus. Louvo a iniciativa e aproveito pra publicar um artigo do Nelson Hoineff, no site www.observatoriodaimprensa. com. br que, aliás, é hoje o melhor canal para acompanhar esse debate.


PÚBLICO & ESTATAL
E por falar em televisão pública...
Por Nelson Hoineff em 3/4/2007

Para alguma coisa há de ter servido a decisão do governo de criar uma rede nacional de televisão pública. Ela trouxe à tona a confusão semântica entre o público e o estatal. Mas acima disso lembrou que está na hora de se discutir o que é – e o que poderia ser – uma televisão pública no Brasil.
Parte da imprensa explorou convenientemente a confusão demonstrada pelo presidente Lula durante a posse dos novos ministros, na quinta-feira (29/3). Para o presidente...
"...o que nós queremos é dar oportunidade para um jovem que queira aprender português possa ter aula de português às 9h da manhã, às 11h. Que as pessoas possam assistir a uma peça de teatro pela televisão a uma hora da tarde, ao meio-dia. Que a gente possa ensinar espanhol, ler inglês, que a gente possa ensinar matemática".
Este insólito samba do crioulo doido não demonstra apenas que o presidente da República não está bem informado sobre o que venha a ser uma televisão pública. Lembra também, e sobretudo, que muitos dos conceitos tentados pelo presidente permeiam o que se entende e se pratica hoje dentro das próprias televisões públicas. O presidente poderia se informar melhor, mas é metalúrgico de formação. A televisão que ele está assistindo é que deveria ser diferente.
Propaganda explícita
A má notícia é que quando se fala em televisão pública não se está pensando nem em público nem em televisão. Tem-se a impressão que televisão pública é mais ou menos isso que passa pela cabeça do presidente: uma instância para substituir professores e para ficar à margem da própria prática da televisão.
E, no entanto, uma televisão pública é tão melhor quanto mais ela possa servir à própria televisão. A boa televisão pública não é a que põe no ar aulas de matemática ou sonolentos discursos sobre o nada. É a que se compromete radicalmente com a própria expressão televisiva. A boa televisão pública não é uma escola e muito menos o aprendiz amador da televisão privada. É o espaço para o desenvolvimento de formatos e linguagens comprometidos com o futuro da própria televisão e que devem estar anos à frente do que a televisão comercial seja capaz de praticar.
Televisão pública é o espaço da invenção, da experimentação, do diálogo com a diversidade criativa, que se manifesta por meio do diálogo com a produção independente, com as muitas cabeças que estão dispostas a pensar televisão como um meio autônomo, ágil e relevante – não como uma repartição pública eletrônica.
A melhor televisão pública que se pode imaginar é a que lança o seu olhar sobre o novo, o inseguro, o que ainda não foi tentado mas poderia ser. A que tem a coragem e a energia de se lançar como um veículo capaz de começar a aprimorar a sociedade aprimorando a própria maneira de fazer televisão.
Por isso, uma televisão pública não pode existir sem absoluta liberdade de criação e de pensamento. Mais uma vez Lula demonstra não estar informado sobre o assunto quando diz que a televisão pública "não é para pichar". Se estivesse melhor assessorado teria dito o contrário: "Quero uma televisão que seja capaz de pichar". A televisão, se é pública, é a que mais deve ter a liberdade para o que o presidente chama de "pichar". Se essa restrição lhe for imposta, ela deixa de ser pública. Mesmo sem fazer propaganda explícita de atos do governo, é aí que ela começa a se transformar em estatal.
Modelo piorado
O governo tem algumas televisões diretamente estatais (duas só na Radiobras), outras que são ditas públicas, mas estão sob seu controle absoluto. Ninguém pode impedir que crie outras estatais, mesmo que se tornem redundantes e gastem à-toa o dinheiro do contribuinte. O peculiar é que essa polêmica surge na esteira do anúncio, primeiro pelo ministro Hélio Costa, da Comunicações, depois pelo próprio presidente da República, da decisão do governo de criar uma rede de televisão pública que tem toda a cara de estatal. Na tentativa de sustentar que o que pretende criar é uma televisão pública, o governo esbarra na explicitação de uma visão no mínimo antiquada do que seja tal coisa.
Confusões de conceito como as demonstradas por Lula – e por praticamente todos os outros integrantes do primeiro escalão do governo que tem falado sobre a matéria, como os ministros Hélio Costa e Luiz Dulci – ressaltam a oportunidade de se tentar aprimorar as redes de televisão pública no país.
Sempre que isso acontece, chove explicações sobre os principais modelos de televisão pública existentes no mundo. O da BBC, imbatível, mas financiado por uma alta taxa cobrada ao usuário, o que é impraticável no Brasil. O da PBS, mais factível, fundamentado em contribuições espontâneas do público e das empresas.
O ministro Dulci se referiu ainda à RAI. Não deve ter o hábito de assistir à rede italiana. Se tivesse, compreenderia que está citando um SBT piorado, porque tem o mesmo ideário estético da rede paulista e falta-lhe na tela um gênio como Silvio Santos. Aparecem também citações ao modelo da TV Cultura, que no Brasil é o que melhor reproduz as condições para a prática de uma televisão pública consistente.
Serviço relevante
Não é absurdo pensar na formação de uma rede pública de televisão a partir do que já existe no país. Mas isso passa pela disposição de se uniformizar a absurda teia que se foi formando desde que a primeira televisão universitária apareceu no Brasil, já bem tarde, em 1968, no ano da implantação do AI-5. O governo pode ter um papel importante nessa transformação. Na verdade, só o governo pode bancar essa transformação. Se isso acontecesse, Lula passaria à história como um herói, no capítulo da televisão pública.
Esse capítulo não vai falar bem do presidente a partir da criação de uma mega-TV estatal. Mais uma vez, a coisa se coloca em termos políticos. Se a idéia defendida pelo governo for mesmo a de uma TV estatal (que parece estar sendo camuflada em televisão pública a partir da visão constrangedora apresentada pelo presidente e seus ministros), então o governo terá nos seus último dois anos e meio uma grande rede para divulgar os seus atos, eventualmente ajudar o PT em 2010, mas essencialmente não ser vista por ninguém.
Mas se o governo estiver disposto a fortalecer a televisão pública existente e transformá-la de fato no relevante serviço público que hoje ela não é, então terá que ter a grandeza de ser limitado na sua gestão, acostumar-se à idéia de ser "pichado", trocar aulas de matemática pelo exercício de uma televisão grandiosa.
Não é de todo uma má idéia. Já que o governo decidiu falar em televisão pública, por que não tentar construí-la?

Sunday, April 01, 2007

AMAZÔNIA VAI ACABAR NA GLOBO

O redator deve estar se achando um gênio e quem aprovou a peça publicitária da TV Globo sobre os últimos episódios da série Amazônia também deve estar se achando o máximo.
O título do anúncio é o seguinte:
AMAZÔNIA: ASSISTA ANTES QUE ACABE.
Vamos nos preparar. Depois da série global ( que é muito ruim ), é o caos.
Ô cabocada!!
PS : que tal contratar um criativo do Acre pra criar a campanha?? Aí, o pessoal da Globo vai perguntar: onde fica o Acre?